Trolls
Os Trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos, por exemplo ogros, ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas.
Características
Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar, seria esta uma suposta forma de matar Trolls.
Geralmente os Trolls são
descritos como criaturas humanoides, não muito inteligentes. Às vezes
são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus
tamanhos variando a depender da história. Vivem pouco, até os 75 anos, e
atingem a idade adulta aos 30 anos. Poucos conheceriam uma língua
diferente da sua – o triolla mûn. Alguns são mais estranhos e raros, como os Trolls do
subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém
mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura.
Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se
que dominavam a arte da ilusão e eram capazaes de mudar de forma. Embora
geralmente retratados como anti-sociais, Trolls também eram
descritos como pais protetores e carinhosos, literalmente protegendo sua
prole a garras e dentes. No geral, tendem a criar os filhos do sexo
oposto dos deles (se for uma troll femea, o pai cuida dela, e se for um macho, a mãe o cria).
Os Trolls
podem ter diversas formas, desde gigantescos rochedos e montanhas à
árvores e pequenos pedaços de terra cobertos por arbustos, podem ter
também o corpo coberto de pelos. Algumas espécies vivem solitárias e
outras em bandos, e são criaturas extremamente agressivas e
territoriais. Provavelmente todas as características atribuídas aos Trolls sejam mecanismos de defesa. (fonte)
Zumbis
Esta criatura é um ser humano dado como morto que,
segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado
por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os
mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em
estado catatônico, criando insegurança, medo e comendo os vivos que capturam. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zumbis ganhou destaque num gênero de filme de terror, principalmente graças ao filme de 1968 "Night of the Living Dead" de George A. Romero.
Características dos Zumbis
Por
serem mortos vivos, sua aparência demonstra o efeito do tempo e da
morte, possuindo a pele apodrecida e com roupas esfarrapadas, com um
cheiro forte e horrível. Normalmente, perdem partes do corpo, como os
dentes ou os dedos.
De
maneira geral, os zumbis nestas situações são do tipo lentos,
letárgicos, cambaleantes e irracionais - "modelo" que se popularizou no
filme A Noite dos Mortos-Vivos. Filmes criados já nos anos 2000,
trouxeram um novo conceito de zumbis, mostrando-os como mais ágeis,
ferozes, inteligentes e fortes que os antigos zumbis do cinema. Estes
zumbis mostram-se extremamente mais perigosos, sendo que apenas um deles
já constitui grande ameaça para um grupo. Em muitos casos em se
tratando destes zumbis "rápidos", os criadores utilizam a premissa de
humanos infectados com alguma patogenia, como é o caso no filme Extermínio e no jogo para PCs Left 4 Dead,
ao invés de cadáveres reanimados - evitando a "caminhada arrastada dos
mortos", presente na variedade de zumbis criada por George A. Romero.
Na
série Living Dead, os zumbis começam com pouca inteligência, passando
com o tempo a reter algum conhecimento da vida passada e repeti-los sem
pensar (como ir para um local importante, ou continuar com uma faca por
causa do trabalho de cozinheiro), depois aprendem a usar ferramentas
básicas (Diário dos Mortos) e em Survival of the Dead os zumbis
desenvolvem uma maior inteligência sendo capazes de se comunicar, ir
atrás de um objetivo, e usar ferramentas de maneiras mais complexas.
Os zumbis se alimentam de pessoas, embora possam aprender a se alimentar de outros seres, como cavalos.
Como se dá a criação ou infecção Zumbi
De
acordo com os princípios do Vodu, uma pessoa morta pode ser revivida
por um sacerdote ou feiticeiro. Zumbis permanecem sob o controle
do bokor já que não têm vontade própria. "Zombi" também é outro nome da
serpente vodu Iwa Damballah Wedo, de origem do Níger-Congo, é semelhante
ao Nzambi palavra kikongo, que significa "deus". Existe também dentro
da tradição ocidental africana do Vodu o "astral zumbi", que é uma parte
da alma humana, que é capturada por um sacerdote e usada para aumentar o
poder do sacerdote. O astral Zombi é normalmente mantido dentro de uma
garrafa que o sacerdote pode vender aos seus clientes para dar sorte ou
sucesso financeiro. Acredita-se que, após um tempo, Deus tomará a alma
de volta o que torna o zumbi uma entidade espiritual temporária. A lenda
Vodu sobre o zumbi diz ainda que quem o alimenta com sal vai fazê-lo
retornar para o túmulo.
Em
1937, enquanto pesquisava o folclore do Haiti, Zora Neale
Hurston encontrou o caso de uma mulher que apareceu em uma aldeia e uma
família alegou que ela era Felicia Felix-Mentor, uma parente que havia
morrido e sido enterrada em 1907 com idade de 29 anos. Hurston alegou
que os rumores se deveram ao uso de uma poderosa droga psicoativa por
parte das testemunhas do fato, mas ela foi incapaz de localizar os
indivíduos para obter mais informação.
Várias
décadas depois, Wade Davis, um etnobotânico de Harvard, apresentou um
caso farmacológico de zumbis em dois livros, A Serpente e o Arco-Íris
(1985) e Passagem das Trevas: A Etnobiologia do Zumbi do Haiti (1988).
Davis viajou para o Haiti em 1982 e, como resultado de suas
investigações, afirmou que uma pessoa viva pode ser transformado em um
zumbi injetando-se duas substâncias específicas na sua corrente
sanguínea (geralmente através de uma ferida). A primeira, chamada pelos
nativos de "coup de poudre" (do francês: tiro de pó), inclui
a tetrodotoxina (TTX), uma poderosa neurotoxina e freqüentemente fatal
encontrada na carne do baiacu (ordem Tetraodontidae). A segundo consiste
numa poção com drogas dissociativas tais como a datura. Acredita-se que
estas substâncias associadas induzem um estado de morte no qual ficam
inteiramente sujeitas às vontades do bokor. Davis também popularizou a
história de Clairvius Narcisse, que alegou ter sucumbido a essa prática.
O
processo descrito por Davis era um estado inicial de morte, com
animação suspensa, seguido pelo re-despertar, normalmente depois de ser
enterrado, em um estado psicótico. Davis sugeriu que a psicose induzida
por drogas e pelo trauma psicológico de ter sido enterrado, reforçavam
as crenças culturalmente aprendidas e levavam os indivíduos a
reconstruir sua identidade como a de um zumbi, uma vez que, após a
experiência a que eram submetidos, eles passavam a "acreditar" que
estavam mortos e não teriam mais outro papel para desempenhar na
sociedade haitiana. Segundo Davis, os mecanismos sociais de reforço
desta crença serviam para confirmar para o indivíduo a sua condição de
zumbi e tais indivíduos passavam a ser conhecidos por passear em
cemitérios, exibindo atitudes e emoções deprimidas.
O
psiquiatra escocês R. D. Laing destacou ainda a ligação entre as
expectativas sociais e culturais e a compulsão, no contexto
da esquizofrenia e outras doenças mentais, sugerindo que o início da
esquizofrenia poderia ser responsável por alguns dos aspectos
psicológicos da "zumbificação".
As
afirmações de Davis receberam críticas, particularmente a sugestão de
que feiticeiros haitianos possam manter "zumbis" em um estado de transe
induzido por drogas por muitos anos. Os sintomas de envenenamento por
TTX gama produz dormência e náuseas, podendo levar à paralisia (em
particular dos músculos do diafragma), inconsciência e morte, mas não
incluem uma marcha rígida ou um transe de morte semelhantes aos
encontrados nos zumbis. Segundo a neurologista Terence Hines, a
comunidade científica rejeita a tetrodotoxina como a causa deste estado e
a avaliação de Davis sobre a natureza dos relatórios dos zumbis
haitianos é visto como excessivamente crédula.
A
origem é sempre variável nas histórias, e muitas já foram criadas. Elas
vão das mais óbvias como um vírus natural ou um vírus artificial criado
em laboratório, indo até as mais improváveis, como um agente
extra-terrestre ou até mesmo uma punição divina. Por fim, existem ainda
os que preferem deixar a causa em aberto, não mencionando palavra sobre a
mesma.
A
infecção espalha-se pela população através do contato agressivo com um
zumbi (o que ocorre em praticamente todos os casos), exposição à causa
da transformação, ou mesmo após qualquer morte, seja ela natural ou
acidental (Romero e seus filmes como mais notório exemplo).
A contaminação, em certos casos, pode ainda afetar outros seres vivos que não só os humanos (jogos da série Resident Evil já
mostraram toda a sorte de animais zumbificados ou mutacionados pelo
vírus, como cães, aranhas, tubarões e até mesmo plantas transformados
pelo vírus, sendo que em Resident Evil: Outbreak: File 2 já
viu-se um monstruoso elefante zumbificado). Por fim, a causa pode
transformar a pessoa em zumbi e não necessáriamente lhe tirar sua
consciência, ainda que esta fique gravemente prejudicada (como visto no
filme Colin).
Gárgulas
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
Acreditava-se que as gárgulas eram os guardiões das catedrais e que durante a noite, ganhavam vida. O que deu origem à lenda das gárgulas foi uma tradição oral francesa que conta sobre a existência de um dragão chamado Gargouilles, um ser com pescoço longo, reto, focinho esguio com mandíbulas poderosas, as sobrancelhas pesadas e asas membranosa, que viveu em uma caverna próxima ao Rio Sena.
Na ficção contemporânea, as gárgulas são tipicamente representadas como uma raça humanóide alada como características demoníacas (geralmente chifres, rabo, garras, e podem ou não ter bicos). Gárgulas podem geralmente usar suas asas para voar ou planar, e muitas vezes são representadas tendo uma pele rochosa, ou sendo capazes de se transformar em pedra de um jeito ou de outro, uma referência as suas origens de esculturas.
Gárgulas como uma raça distinta aparecem em vários trabalhos de literatura fantástica, como a série Discworld de Terry Pratchett, em Dungeons & Dragons e
no jogo de RPG Rifts. Uma das gárgulas que vive no mundo de Discworld
conseguiu uma posição na forma policial Ankh-Morpork onde ela ficou
conhecida como Constable Downspout. Em A Chave da Harmonia: Rachaduras na Ordem,
de Marcello Salvaggio, são uma espécie que convive com elfos e outros
seres fantásticos em um passado imaginário da humanidade, existindo três
sub-espécies: sentinelas, guardiões e semi-anjos. No romance de Andrew
Davidson, The Gargoyle, é abordado um relacionamento entre um astro pornô e uma escultora de gárgulas.
Íncubo & Súcubo
Súcubo
é um mito de um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos
homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a
energia vital.
O
súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o
sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a
energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de
doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques
se seguiam pesadelos e poluções noturnas (ejaculação involuntária que
ocorre durante o sono) nas vítimas. De acordo com a mitologia, são
seres que podem viver aproximadamente 750 anos. A contraparte masculina
desse demônio é chamada de íncubo.
A palavra incubus ou íncubo (do latim, in-, "sobre") é considerado alguém que está em cima de uma outra pessoa.
Como ataca
O
íncubo geralmente aparece em sonhos que a vítima está sentindo prazer.
Ele toma a forma mais atraente para a vítima, atraindo-a para si com
seu magnetismo, sugando a energia sexual de sua parceira. Indefesa
diante da situação, a vítima desse ser oferece involuntariamente sua
energia, como forma de retribuição, durante os atos cometidos. Ao
acordar se sente fragilizada e cansada, apesar de, na maioria das vezes,
não se lembrar de nada.
Já o Súcubo
é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim
de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital.
O
súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o
sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a
energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de
doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques
se seguiam pesadelos e poluções noturnas (ejaculação involuntária que
ocorre durante o sono) nas vítimas. De acordo com a mitologia, são
seres que podem viver aproximadamente 750 anos. A contraparte masculina
desse demônio é chamada de íncubo, como já foi dito acima.
A palavra succubus vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra é derivada do prefixo "sub-", em latim, que significa "em baixo, por baixo", e da forma verbal "cubo", ou seja, "eu me deito". Assim, o súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa.
História e características
Em lendas medievais do oeste, um succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae)
é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens
(especialmente monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam
os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de
exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith, as
Lilin (judeu), Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs
(folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerados succubi.
De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", os succubi
recolhem sêmen dos homens com os quais copulam para que um íncubo
possa, então, posteriormente, engravidar mulheres. Crianças assim
nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis às influências de
demônios.
Em
algumas crenças o súcubo se metamorfosearia no íncubo com o seu sêmen
recém-colhido, pronto para engravidar suas vítimas. Deve-se levar em
conta a crença de que demônios não podem se reproduzir naturalmente.
Porém, o íncubo poderia engravidar uma mulher a partir do sêmen obtido
no ataque do súcubo.
A aparência do succubus
varia, mas, em geral, elas são descritas como detentoras de uma
sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios. Elas
também têm outras características demoníacas, tais como chifres e
cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos que a
vítima parece não conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo
masculino e, em alguns casos, o macho "apaixona-se" por ela. Mesmo fora
do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a
retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem
que o demônio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais. (Fonte)
Vampiro.
Lendas
oriundas da Eslováquia e da Hungria, estabelecem que a alma de um
suicida deixava seu sepulcro durante as noites para atacar os humanos,
sugava o sangue e retornava como morcego para o túmulo, antes do nascer
do sol. Assim, suas vítimas também tornavam-se vampiros após a morte. As
civilizações da Assíria e Babilônia, também registram lendas sobre
criaturas que sugavam sangue de seres humanos e animais de grande porte.
Outros mitos pregam que as pessoas que morrem excomungadas, tornam-se mortos-vivos vagando
pela noite e alimentando-se de sangue, até que os sacramentos da Igreja
os libertem. Crianças não-batizadas, e o sétimo filho de um sétimo
filho também se tornariam vampiros.
O lendário Livro de Nod, originalmente concebido por White-Wolf para o RPGVampiro - A Máscara, narra a origem dos vampiros. Além de A Crônica das Sombras revelando os ensinamentos ocultos de Caim; e A Crônica dos Segredosque revela os mistérios vampíricos.
A
tradição judaico-cristã, prega a origem dos vampiros associada aos
personagens bíblicos Caim e Abel. Como é descrito, Caim foi amaldiçoado
por Deus pelo assassinato de seu irmão, Abel. Os Anjos do Criador foram
até ele exigir que se redimisse. Orgulhoso, recusou-se e acatou as
punições impostas pelos Anjos. A partir deste momento, Caim via-se
condenado a solidão e vida eterna, temendo o fogo e a luz, longe do
convívio dos mortais.
Caim
foi anistiado por Deus após sofrer durante uma era inteira. De volta ao
mundo terreno dos homens, fundou e fez-se rei da primeira cidade
chamada Enoque. Mas ainda temia a luz, o fogo, e a solidão da
eternidade.
Passado-se
muitos anos de prosperidade em Enoque, Caim ainda sentia-se só devido a
sua imortalidade. Abatido e desmotivado, acabou por cometer outro
grande erro: gerou três filhos, que posteriormente geraram outros.
Seguiram-se tempos de paz até que chegou o grande dilúvio e lavou toda a
Terra. Na cidade de Enoque, sobreviveram apenas Caim, seus filhos,
netos e uns poucos mortais. Caim recusou-se a reconstruir a cidade, pois
considerava o dilúvio um castigo divino por ter subvertido as leis
naturais e gerado seres amaldiçoados como ele. Assim, sua prole reergueu
Enoque e assumiu o poder perante os mortais.
Após
um período de paz e prosperidade, os sucessores de Caim passaram a
travar batalhas entre si. A autoridade dos governantes foi revogada, e
tanto os mortais como os membros da prole sentiam-se livres para fundar
outras cidades e tornar seu próprio rei. Dessa forma, os imortais
ascendentes de Caim, espalharam-se por toda a Terra.
Nesta
versão da origem dos vampiros, vimos que tudo teve início com uma
maldição divina atribuída a Caim, e depois herdada por sua prole. Porém,
torna-se muito difícil estabelecer um limite entre os fatos e as lendas
que circundam o mito vampírico, já que boa parte destas informações
confunde-se entre os relatos e pesquisas históricas coerentes, com a
ficção dos filmes e RPG’s.
Na lenda de Caim, a conotação do termo Vampiro ainda
está ligada apenas ao sentido de imortalidade, solidão e aversão a luz.
A relação estabelecida entre a longevidade e a sede pelo sangue (que
caracteriza a imagem mais comum dos vampiros), deve-se possivelmente, a
personagens lendários que viviam anos incalculáveis alimentando-se de
sangue humano, após terem firmado supostos pactos com entidades
malignas. Outras versões são encontradas em diferentes culturas, e todas
combinam fatos históricos com a crendice regional. Portanto, a maior
parte dos povos possui uma entidade sobrenatural que alimenta-se de
sangue, imortal e considerada maldita. O mito do vampiro é um ponto
comum entre várias civilizações desde a Antigüidade.
Uma das maiores referências do mito vampírico é o sanguinário Vlad Tepes (ou
Vlad III), que existiu realmente no século XV na Transilvânia. Porém,
ele governou apenas a Valáquia, que era uma região vizinha. Apesar da
crueldade extrema com os inimigos, Vlad III não possuía nenhuma ligação
com os vampiros. O termo Drácula (Dracul, originalmente significa Dragão)
foi herdado de seu pai, Vlad II, que foi cavaleiro da Ordem do Dragão.
Provavelmente, a confusão se deu através da semelhança entre os termos Drache, que era o título de nobreza atribuído à Vlad II, e Drac que significaDiabo.
A relação entre Vlad III e o mito vampírico foi dada pelo escritor Bram Stocker. O autor de Drácula inspirou-se
(provavelmente) nas atrocidades cometidas por Vlad III, e as incorporou
em seu personagem principal. A partir deste momento, Vampiro e Drácula
tornaram-se praticamente sinônimos na literatura e nas crenças
populares.
No
Brasil também encontra-se mitos relacionados aos vampiros e outros
seres semelhantes. Neste caso, os registros entrelaçam-se com o rico
folclore das várias regiões do país. Desde os centros urbanos, até as
áreas menos desenvolvidas do Brasil, é comum ouvir-se relatos dos
ataques sanguinários de criaturas que perambulam pelas madrugadas. Na
maioria das vezes, essas histórias assemelham-se muito com as lendas
européias.
Na mitologia indígena existe o Cupendipe,
que apesar de não possuir a sede de sangue caracterizada pelos
vampiros, possui asas de morcego, sai de sua gruta apenas durante a
noite e ataca as pessoas usando um machado.
No nordeste brasileiro conta-se a história do Encourado.
Um homem de hábitos noturnos, que usa trajes de couro preto, exalando
um odor de sangria. O Encourado ataca animais e seres humanos para
sugar-lhes o sangue. Prefere as pessoas que não freqüentam igrejas.
Porém, os habitantes das cidades por onde o Encourado passa,
oferecem-lhe o sacrifício de criminosos, crianças ou animais de pequeno
porte.
Em
Manaus, há relatos da presença de uma vampira que atacava os moradores,
sugando o sangue através da jugular e deixando marcas de dentes em sua
vítimas, exatamente como é contada nos cinemas. Após os ataques, a
vampira corria em direção a um rio e transformava-se em sereia,
desaparecendo na água. A Vampira do Amazonas possui a capacidade de transmutar-se e força física descomunal.
Em
maio de 1973 no município paulista de Guarulhos, foi encontrado o corpo
de um rapaz com as perfurações características em seu pescoço. Esse é
apenas um exemplo da hipotética ação de vampiros em zonas urbanas. Neste
caso, os relatos transcendem a fronteira da boataria e do folclore.
Para mais informações clique aqui!
[Fonte:Spectrum]
Lobisomem.
A lenda do
lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora
traços desta lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do
continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo. Chegou ao
Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir do
século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser
humano e lobo.
De
acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua
cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em
todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem
morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
No
Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em
alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos
do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem
que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se
transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um
filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase
adulta.
Conta
a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma
encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se
alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
[Fonte: suapesquisa.com]
Wendigo.
Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e
outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte
da mitologia do povo indígena da América do Norte Ojíbuas. De acordo com
a mitologia, o Wendigo é formado a partir de um humano qualquer, que
passou muita fome durante um inverno rigoroso, e para se alimentar,
comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito
tempo, acaba se tornando este monstro e ganha muitos atributos para
caçar e se alimentar mais como, por exemplo, poder imitar a voz humana,
escalar árvores, suportar cargas muito pesadas, e além disso tem uma
inteligência sobrehumana. O Wendigo também tem a capacidade de hibernar
por anos, e para suportar os invernos, estoca suas vítimas em cavernas
subterrâneas onde as devora lentamente. De acordo com a mitologia
indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois segundo os
indígenas, Wendigo tem um corpo sobrehumano também que lhe permite
sobreviver a qualquer tipo de ferimento inconstante.
[Fonte: Wikipédia]
Demônios.
Um demónio ou demônio,
ou ainda, daimon ou daemon é originalmente um tipo de ser que em muito
se distanciou, mesmo que ainda se assemelhe,
aos gênios da mitologia árabe, pois ao longo dos anos a sua descrição
mudou, e segundo a maior parte das religiões, que dividem-se no mundo de
forma maniqueísta, como judaico-cristão, é um ser intermediário entre
o homem e Deus, tipicamente descrita como um espírito do Mal, embora
originalmente a palavra demónio, criada pelos gregos, signifique a voz
interior, ou o deus que vive dentro de nós e nos aconselha, mas também
pode ser a fonte de ódio.
São
espíritos do folclore cristão, não havendo similar em religiões pagãs -
existem em todas as formas e tamanhos e quase sempre querem fazer
alguma coisa ruim.
Na antiguidade.
Os
mais antigos relatos sobre o que seria mais tarde considerado pelos
cristãos como demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da
Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos
era considerado como causador de doenças, destruição de plantações,
inundações, incêndios, pragas, ódios e guerras. Diziam que espíritos com
nomes como "O Emboscador" e "o Pegador" estavam sempre prontos a
atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em porões e
telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com
amuletos e feitiços.
Bíblia.
Na
maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que foram
expulsos do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse
12:7-9). Lúcifer era um Querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 &
Isaías 14:13-14) que, ao desejar ser igual ao Criador (Deus), foi
lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do Céu sobre a
Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo,
serpente, dragão, príncipe da potestade do ar, etc…) trouxe com sua
cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto é uma
linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os
demônios. A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem uma
passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares
de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para
eles e a função deles é destruir a máxima criação de Deus (Homem). Sua
função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo. Todos
aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus
Cristo não é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes
anjos caídos.
Devido
a rituais ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios
podem entrar no corpo de alguém, tornando-o o que se chama de
endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém - como no caso do vudu.
Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma mensagem
para outro indivíduo/grupo. Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios
para se tirar um demônio de um corpo possuído são, pela Igreja
Católica, o exorcismo, e pelos evangélicos a simples oração (e, em
alguns casos, jejum), como orientado pela Bíblia (Mt 17:21).
Espiritismo.
O espiritismo afirma
que demônios não existem. Deus, ao criá-los, estaria derrogando suas
leis e contradizendo-se, uma vez que lhe são atribuídos os fatores
divinizadores sendo um deles a bondade. Deus não criaria seres para
perturbar a vida dos homens.
Existem
espíritos que incorporam esse personagem fictício e passam a agir em
seu nome, representando esse papel mitológico. O Espiritismo entende que
todo mal é temporário e a evolução é caminho único do espírito que pode
apenas estacionar no seu estado de imperfeição, mas não retroceder.
Outras
religiões atribuem aos espíritos levianos o rótulo de "demônio" por não
conhecerem profundamente a relação espiritual na que estamos imersos.
Esses
"demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que
precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores
que os prendem a esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o
que é raro.
Cristadelfianos.
Para
os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que
não têm existência real pois existe um só Deus e uma fonte de poder
sobrenatural que é Javé. Segundo os Cristadelfianos os antigos gregos
acreditavam que os espíritos podiam possuir pessoas e que eram os
espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios
(semi-deuses que traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não
entendia a causa de uma enfermidade por não ter causa aparente ou por
ser uma doença do foro psicológico eram atribuídas a demônios.
Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar.
Lista com nomes de alguns demônios.
- Aaba - Demônio fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar como mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.
- Abigor - Também conhecido como Eligor ou Eligos, é um Grande Duque do Inferno, regendo 60 legiões de demônios.
Alastor - Demônio da vingança e do crime.
Alassë -
Demônio Fêmea, tambem conhecida por Leticia, é um demônio moderno que
anda entre os vivos esperando a resporta para trazer o Ante-Cristo a
terra, tambem dita por alguns que sera ela a propria mãe do Ante-Cristo.
Asmodeus -
Demônio da mitologia judaica, considerado um dos cinco príncipes do
inferno abaixo de Lúcifer. É o demônio regente do sexo e da luxúria.
Astaroth - Grão duque do Inferno que seduz as pessoas por meio da beleza, da vaidade e filosofias racionalistas.
Azazel - Dizem que esse demônio instruiu aos homens a criarem armas de guerra.
Azucrim - Entidade diabólica e molesta; Diabo.
Baphomet -
Demônio hermafrodita com cabeça de bode e longos chifres, supostamente
adorado pelos Templários de acordo com o Rei Filipe IV de França e com
apoio do Papa Clemente V, com o intuito de desmoralizar a Ordem do
Templo.
Belial -
Personagem da mitologia cananita que determinava este Beliel como o
adversário do povo "escolhido". Beliel é mencionado também no novo
testamento como o oposto da luz, do bem e de Jesus Cristo. Seria o mais
importante demônio na Terra, que comandava as forças da escuridão contra
os "filhos da luz" que serviam Satã.
Belzebu -
Deformação do nome de uma divindade filistéia ou cananéia, Baal Zebub
ou Baal Zebulou, príncipe dos demônios, senhor das moscas e da
pestilência.
Baal -
Baal (às vezes também escrito como Bael) é um dos sete príncipes do
Inferno. Ele é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o
principal ídolo pagão dos fenícios, frequentemente associada com a deusa
pagã Astarté. A princípio, porém, Baal ("Senhor", "Mestre") era um
título honorífico utilizado para vários deuses que eram adorados nas
cidades no Levante, cognato ao acadiano Belu.
Caim -
Irmão de Abel (filho de Adão e Eva), é considerado demônio por ter
matado seu irmão por conta da inveja, tendo visto o mesmo como
'preferido' de Deus.
Cerberus -
Na mitologia grega, Cérbero era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e
cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino
subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e
despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.
Chemosh -
Deus nacional de moabitas, mais tarde "demonizado" pela igreja
católica. Era conhecido na Antiguidade como "a abominação de Moab".
Cimeries - Também conhecido como Kimaris, segundo a Ars Goetia ele monta um cavalo negro e rege todos os espíritos da África.
Coyote - Deus das travessuras segundo os nativos norte-americanos.
Caramulhão -
Um dos demônios do folclore brasileiro. Uma pessoa faz o pacto com o
Capeta oferecendo-lhe sua alma, em troca de muita riqueza. Então ela
procura um ovo de galinha especial, fecundado na ave pelo próprio Diabo.
Daí, a pessoa leva o ovo para casa, e após 40 dias nasce um Diabinho.
Pode ser chamado de Caramulhão, Cramulhão, Cramunhão ou Diabinho da
Garrafa. É ele quem vai enriquecer seu dono. E no final da vida do
mesmo, o Caramulhão leva a sua alma para o Inferno.
Censéu Jonhn -
A sombra de lúcifer.Lúcifer queria ser o único por ser egoísta ele
retirou sua sombra,hoje a sua sombra persegue todos e da seu abraço e
você não dar conta de se mexer nenhum músculo e mexe totalmente seu
psicológico e você acaba fazendo pacto com ele.Ele faz isso para ter
bastante pacto para ele tentar roubar o trono do Lúcifer.
Dahaka - Também conhecido como Azhi Dahaka, é um dragão tricéfalo imortal da mitologia persa. Controla as tempestades e trazer doenças.
Diabo - Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego διάβολος, transl. diábolos,
"caluniador" ou "acusador") é o título mais comum atribuído à entidade
sobrenatural maligna da tradição judaico-cristã. Tratado como a
representação do mal, em sua forma original era um anjo serafim,
responsável pela guarda celestial, que foi expulso dos Céus por ter
criado uma rebelião de anjos contra Deus com o intuito de tomar-lhe o
trono.
Demogorgon -
O Demogorgon, embora muitas vezes seja pertencente à mitologia grega,
na verdade é atribuído a um erudito cristão de 350-400 dC, que o
imaginou como o nome de um deus pagão ou demônio, associado com o
Submundo e considerado um poderoso ser primordial, cujo nome havia sido
tabu.
Enma-O - "Grande Rei Yama" em japonês, era o regente e juiz do Inferno nipônico.
Finanbuh - Demônio conhecido por "Piloto da Barca do Inferno", ele é quem leva as almas para o inferno.
Ghoul -
O ghoul, ghul ou ainda ghol, é um monstro canibal da mitologia árabe
antiga que habita e reside em cemitérios e outros locais inacessíveis. O
nome original da criatura é الغول (ghūl), que significa "demônio".
Gorgo - Também escrito como Gorgon, outro nome da Górgona. Seu nome, do grego 'gorgós', quer dizer "terrível".
Guayota - Foi para o Guanche o demônio que morava no interior do Teide.
Haborym -
Na demonologia, Aim (também pronunciado Aym or Haborym), é um Grande
Duque do Inferno, e tem sob seu comando vinte e seis legiões de
demônios..
Hipnos - Deus grego do sono, habita os limites do Mundo Inferior. Ou como prefiro chamar, Zé Pestana.
Ifrit -
Nomes dado a uma classe de Djinni infernais (ver Djin), notórios por
sua grande força e astúcia. É uma enorme criatura alada constituída de
fogo, que vive no subsolo e costuma freqüentar ruínas.
Íncubo - Demônio medieval masculino, que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas.
Iblis - Líder dos jins na mitologia islâmica, associado ao Lúcifer cristão.
Iphtriz -
Demônio fêmea que reina num local do Inferno em que as almas que nele
estão não têm coração, segundo as lendas portuguesas. Sedutora e
manipuladora, Iphtriz é representada com uma serpente em volta do corpo.
Imp - Um demônio pequeno que fica feliz sempre quando acontece alguma desgraça.
Krikoin - Na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.
Lúcifer -
O líder dos demônios, príncipe das trevas, foi expulso do céu por ter
se rebelado contra Deus. Antes de ser expulso do céu, ele era conhecido
como o Anjo da Luz.
Legião -
De acordo com a Bíblia, Legião foi o nome pelo qual se identificaram os
demônios de um dos dois homens endemoninhados, com quem Jesus se
encontrou na região ao Leste do Mar da Galileia (Mateus 8:28-34; Marcos
5:1-20; Lucas 8:26-39). Provavelmente, o seu nome real não seria Legião,
visto que isso se referia a estar ele possesso de muitos demônios ou
espíritos maus..
Leticia - O mesmo que Alassë.
Lilith -
Lilith é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão,
sendo que em uma passagem ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a
comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida
como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do
Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois
a ser descrita como um demônio.
Lilin - Nome com que os judeus chamavam os súcubos.
Leviatã -
No Satanismo, de acordo com escritor ocultista Anton LaVey, Leviatã
representa o elemento Água e a direção do Ocidente. O elemento Água no
Satanismo é associado com a vida e a criação, e pode ser representado
por um cálice durante o ritual. Na Bíblia Satânica, Leviatã é listado
como um dos Quatro Príncipes do Inferno.
Mammon -
Mamom é um termo derivado da Bíblia, usado para descrever as riquezas
materiais e a ganância, na maioria das vezes personificado como uma
divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica
"Mamom", que significa "dinheiro". Durante a Idade Média, Mammon era
comumente personificado como o demônio da avareza, da riqueza e da
injustiça.
Mania - Deusa etrusca dos mortos.
Mantus - Divindade infernal dos etruscos, esposo de Mania.
Mara - Personificação
da "morte" da vida espiritual, segundo a cosmologia budista. Tentou
seduzir o Buda Gautama com a visão de belas mulheres, tidas como suas
filhas.
Marduk - Deus supremo de Babilônia.
Mastema - Mastema
é o nome de um arqui-demônio que aparece pela primeira vez na
literatura israelita do Período do Segundo Templo, como a personificação
da palavra hebraica "Mastemah", que significa "ódio", "hostilidade",
"inimizade" ou "perseguição".
Melek Taus -
Alguns cristãos, muçulmanos e outros identificam Melek Taus como
Lúcifer ou Satanás. Os Yazidis têm uma proibição cultural contra
proferir a palavra "Satanás". Melek Taus é "Anjo de Deus", e é assim que
os Yazidis o vêem.
Mefistófeles - Personagem
satânica da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal,
aliado de Lúcifer na captura de almas inocentes. Em muitas culturas
também se toma como sinônimo do próprio Diabo.
Metzli - A lua para os astecas.
Mictecacihuatl - Deusa asteca da morte, esposa de Mictlantecuhtli.
Mictlantecuhtli - Deus asteca da morte.
Milcom - Deus dos amonitas, confundido com Moloch.
Moloch - Como
alguns outros deuses e demônios encontrada na Bíblia, Moloch aparece
como parte da demonologia medieval, como um príncipe do Inferno. Moloch
encontra prazer especial em fazer chorar as mães, especializando-se em
roubar os seus filhos.
Mormo -
Na mitologia grega, Mormo era um espírito malvado com as crianças,
companheiro da deusa Hécate. O nome também é utilizado para identificar
um vampiro do sexo feminino - como a criatura em histórias contadas às
crianças gregas por suas enfermeiras para repreendê-los por mau
comportamento. Esta referência é encontrada principalmente em algumas
das peças de Aristófanes.
Mefisto - O mesmo que Mefistófeles.
Mulher-Má - Demônio fêmea da sedução.
markus -
Na mitologia celtica um demonio de extrema belesa, sagacidade e força.
Cultuado pelos deuses desse panteão. Markus (também chamado de 'o mestre
supremo') tinha como seus fieis servos, Damião 'a aberração dos mil
poderes, regente da sacarose do sub-mundo', Kaule 'o maniaco da
sonoplastia, destruidor por via verbal do universo' e Lucas 'o abismo da
depressão emo absoluta, o absoluto queixo rubro brilhante.
Nahemah - Anjo
e súcubo da prostituição, uma das companheiras do demônio Samael na
Cabala zoroástrica. Ela é a mãe da adivinhação. Naamah é geralmente
considerada filha de Lameque, personagem bíblico, mas o modo como ela se
tornou um demônio não é claro. Na Cabala gnóstica, ela é chamada de
Nahemah.
Nergal - Deus sumério da guerra e da morte.
Narghó - Demonio Absoluto o que é o mais forte.
Oni - O
termo "Oni" é equivalente a "demônio" ou "ogro", porque tais seres da
mitologia japonesa podem ser descritos numa variedade grande de
entidades.
Pazuzu - Na
mitologia suméria, Pazuzu era o rei dos demônios do vento, filho do
deus Hanbi. Ele também representava o vento sudoeste, que trazia as
tempestades e a estiagem.
Puca - Criatura
do folclore celta, nomeadamente da Irlanda, oeste da Escócia e País de
Gales. Segundo a lenda, a Puca ("fantasma", no antigo irlandês) é um ser
de habilidade mutante, capaz de assumir uma variedade de formas
terríveis ou agradáveis, e pode aparecer como um cavalo, coelho, cabra,
duende, ou um cão. Mas, independente da forma que ela tome, sua pele é
quase sempre escura. É mais comum tem a forma de um cavalo preto
lustroso com uma juba fluindo e luminescentes olhos dourados.
pombo-gira -
Entidade Feminina da umbanda e quimbanda na região sul do brasil.
"Representa" a feminilidade, sexualidade e magia dos exus. Não é um
demonio mas sim uma alma sem luz desencarnada que trabalha para
recebe-la.
Queres - Deusas da mitologia grega associadas à morte violenta. Elas se alimentam dos cadáveres na guerra.
Rimmon -
Uma imagem de culto síria, mencionada apenas em 2 Reis 5:18. Na Síria,
essa divindade era conhecida como "Baal" ( "O Senhor"); na Assíria era
"Ramanu" ( "O Trovejante"). Um dos deuses do panteão sabeísta, isto é,
do Reino de Sabá, atual Iêmen, com o nome de Ramman.
Saarecai - Demônio menor que habita os buracos da casa, mas não faz mal a ninguém.
Satanás -
(Às vezes escrito como Satã ou Satan) Termo originário da tradição
judaico-cristã e geralmente aplicado à encarnação do Mal em religiões
ditas monoteístas. Quer dizer "adversário,acusador" em hebraico.
Samael - Segundo
a etimologia, Samael significa Veneno (Sam) de Deus (El). Para as
tradições cristãs canônicas, Samael é Lúcifer, o anjo que estava mais
próximo de Deus. Ao querer usurpar o trono de Deus fazendo-se igual a
Ele, reuniu um terço das milicias celestes e travou uma batalha com as
hostes angélicas fiéis, sendo precipitado pelo arcanjo Miguel no
Inferno.
Súcubo - Na
lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim 'succubus', "aquela que
está deitada sob") é um demônio com aparência feminina que invade o
sonho dos homens a fim de ter relações sexuais com eles. Relacionam-se
com os íncubos.
Stolas -
Na demonologia, Stolas (também é conhecido como Stolos e Solas), é o
Grande Príncipe do Inferno, e tem sob seu comando, vinte e seis legiões
de demônios (vinte e cinco segundo outros autores), e ensina o
conhecimento da astronomia, plantas venenosas, plantas aromáticas e
pedras preciosas.
Tânatos - Personificação da morte na mitologia grega. É irmão gêmeo de Hipnos, deus do sono.
Tamuz -
Forma por que os semitas conheciam Adônis, da mitologia fenícia,
companheiro de Asterote/Astarté, a Rainha do Céu. Era um deus da
vegetação.
Tengu - Os
Tengu são criaturas fantásticas do folclore japonês, uma espécie de
duende cujas lendas possuem traços tanto da religião budista quanto da
xintoísta. Habitam florestas e montanhas. O traço físico mais marcante
dos Tengu são seus longos narizes.
vaqueiro_demonio que vive no nordeste brasileiro que laça as vidas,segundo o protestanismo
Xaphan - No
livro de Collin de Plancy, o 'Dictionnaire Infernal', Xaphan é um dos
Anjos Caídos. Ele se rebelou com Satanás, e é um demônio de segundo
posto. Ele ficou conhecido por ter uma mente inventiva e surgiu com a
idéia de atear fogo ao Céu antes que ele e os outros rebeldes fossem
expulsos.
Yama - Deus hindu da morte, encontrado nos Vedas. Já no Budismo e na mitologia chinesa, Yama é um juiz dos mortos.
Yen-lo - Uma das formas chinesas do nome de Yama.
Yan-gant-y-tan - Nome
de um demônio da antiga Bretanha (atual Grã-Bretanha). Colin de Plancy,
no 'Dictionnaire Infernal', dá o significado do seu nome como 'Wanderer
in the Night' ("Peregrino da Noite"), mas a tradução do seu nome do
idioma bretão parece ser cognato de 'John with the Fire' ("João com o
Fogo"). Encontrá-lo é sinal de mau presságio.
Zarakzer - Demonio astuto de roma.
Bruxa.
Uma bruxa é
geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e
encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de
uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a
visão da Hag ou Crone dos anglófonos.
É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher
sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as
pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo,
para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.
Algumas
bruxas históricas adquiriram alguma notoriedade, como é o caso
chamadas Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa
inglesa). São também bastante populares na literatura de ficção, como
nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer
Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta
comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra,
ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice.
As
bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade
Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma
bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso
da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves
eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma
leveza sobrenatural. Frequentemente as bruxas são associadas
a gatos pretos, que dentre as Bruxas Tradicionais são os
chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte
da Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser
designados na literatura como Familiares.
Diziam
que as bruxas voavam em vassouras a noite e principalmente em noites de
lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e
que eram más.
Hoje
em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na
lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre
religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismo. Gerald
Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da Religião Wicca - A
Religião da Moderna Bruxaria Pagã, formada por pessoas que são Bruxos/as
mas que utilizam a "Arte dos Sábios" ou a "Antiga Religião" mesclada a
práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia
como negra e branca´não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos
conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso,
como costumam dizer, toda magia é cinza.
A
Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional,
ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra
ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e
sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de
Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam
preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões
especiais ou para que novos candidatos os localizem.
Em
algumas regiões do Brasil o termo também pode ser usado para designar
uma mariposa (traça em Portugal) grande e de coloração escura. Talvez
por associar-se a imagem da borboleta a uma imagem humanóide feminina
como as fadas e, assim, remeter a imagem da mariposa à de uma senhora de
idade avançada, de vestes escuras e de hábitos noturnos - a bruxa.
História.
À
afirmativa de existência de bruxas à forma retratada em registros da
Idade Média, incluindo histórias infantis que permaneceram em evidência
até os dias atuais, admite-se uma ressalva: elas parecem ter existido
apenas no imaginário popular como uma velha louca por feitiços
enigmáticos, surgidas na esteira de uma época dominada por medos, quando
qualquer manifestação diversa ou mesmo a crença na inexistência de
bruxas da forma retratada pelas autoridades clericais era
implacavelmente perseguida pela Igreja.
A
feitiçaria já era citada desde os primeiros séculos de nossa era.
Autores como o filósofo grego Lucius Apuleius (123-170), fazia alusão a
uma criatura que se apresentava em forma de coruja (lilith), que na
verdade era uma forma descendente de certas mulheres que voavam de
madrugada, ávidas de carne e sangue humanos.
Para
os intelectuais, estes acontecimentos não passavam do imaginário
popular, sonhos, pesadelos e, assim, recusavam-se a admitir a existência
de bruxas. Porém, entre muitos povos não era assim: os éditos dos
francos salianos falavam da Estrige como se ela existisse de fato. Os
penitenciais atestavam a crença nessas mulheres luxuriosas. No início do
século XI Burchard, o bispo de Worms, pedia aos padres que fizessem
perguntas às penitentes, no intuito de descobrir se eram seguidoras
de Satã, (…) se tinham o poder de matar com armas invisíveis cristãos
batizados (…) Se sim, quarenta dias de jejum e sete anos de penitências.
Até
ao século XIII a Igreja não condenava severamente esse tipo de
crendice. Mas, nos século XIV e XV, o conceito de práticas mágicas,
heresias e bruxarias se confundiam no julgo popular graças à ignorância.
Eram, em geral, mulheres as acusadas. Hereges, cátaros e templários
foram violentamente condenados pela Inquisição, tomando a vez aos judeus
e muçulmanos, que eram os principais alvos da primeira inquisição
(século XIII). Curiosamente, foi exatamente a partir da primeira
inquisição que iconografia cristã passou a representar o "Arcanjo
Decaído" não mais como um arcanjo, mas com a aparência de deuses pagãos,
como Pã e Cernunnos. Tal fato levou, séculos após, à suposição de que
bruxas eram adoradoras do demônio, o que não faz sentido, uma vez que a
figura do demônio faz parte do dogma cristão, não pertencendo às crenças
pagãs e nem existindo personagem de caráter equivalente ao diabo em
qualquer panteão pagão. O uso alternativo do nome Lúcifer para designar o
mal encarnado, na visão cristã, agravou a ignorância a respeito do
culta das bruxas, uma vez que o nome Lúcifer, pela raiz latina,
representa portador/fabricante da luz (Lux Ferre), inescapável
semelhança ao mito grego de Prometeu, que roubou o fogo dos céus para
trazê-lo aos homens.
Em 1233,
o Papa Gregório IX admitiu a existência do sabbat e esbat. O Papa João
XXII, em 1326, autorizou a perseguição às bruxas sob o disfarce de
heresia. O Concílio de Basileia (1431-1449) apelava à supressão de todos
os males que pareciam arruinar a Igreja.
O
movimento de repressão à bruxaria, iniciado na Idade Média, alcançou
maior intensidade no século XV, para, na segunda metade do século XVII,
ter diminuída sua chama: o
número de processos de feitiçaria no norte da França aumentou de 8, no
século XV, para 13 na primeira metade do século XVI, e 23 na segunda
metade, chegando a 16 na primeira metade do século XVII, diminuindo para
3 na segunda metade daquele século, e para um único no seguinte.
(Claude Gauvard - membro do Institut Universitaire de France).
Uma
psicose se instalou. Comunidades do centro-oeste da França acusavam
seus membros de feitiçarias. Na Aquitânia (1453) uma epidemia provocou
muitas mortes que foram imputadas à mulheres da região, de preferência
as muito magras e feias. Presas, submetidas a interrogatórios e
torturadas, algumas acabavam por confessar seus crimes contra as
crianças, e condenadas à fogueira pelo conselheiro municipal. As que não
confessavam eram, muitas vezes, linchadas e queimadas pela multidão,
irritada com a falta de condenação.
Os
tratados demonológicos e os processos de feitiçaria se multiplicaram,
por volta de 1430, marcando uma nova fase da história pré-iluminista, de
trágicas dimensões. Em 1484, o Papa Inocêncio VIII promulgou
a bula Summis desiderantes affectibus, confirmando a existência da
bruxaria. Em 1486 a publicação do Malleus maleficarum ("Martelo das
Bruxas"), que originou a caça às bruxas, mais do que obras anteriores,
associava a heresia e a magia à feitiçaria.
A
Inquisição, instituída para combater a heresia, agravou a turba de
seguidores inspirados por Satã. Havia, ainda, um componente sexista. Os
bruxos existiam, mas eram as mulheres, sobretudo, que iam queimadas nas
fogueiras medievais.
Poltergeist.
Que vem a ser um poltergeist?
Não
e fácil explicar o que seja um poltergeist (pronuncia-se poltergaist).
Para ter-se uma idéia, daremos, mais adiante, alguns relatos
sumaríssimos de fenômenos de poltergeist, extraídos dos arquivos do
Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas - IBPP.
O
vocábulo poltergeist e de origem alemã e composto por duas palavras
germânicas: poltern = batedor, brincalhão, galhofeiro etc., e geist =
espírito.
Esta
designação e popular e originou-se da crença de que os fenômenos
observados seriam provocados por espíritos de desencarna- dos, por
duendes, demônios ou outros seres incorpóreos.
Modernamente,
há uma apreciável parcela de parapsicólogos que atribui a determinadas
pessoas vivas a origem dos fenômenos de poltergeist. Tais indivíduos,
denominados epicentro, seriam dotados de excepcional faculdade
psicogenética. Em certas ocasiões, essa faculdade se exaltaria em
virtude de algum trauma emocional e extravasaria suas energias em forma
de ação física sobre os objetos de suas adjacências.
Uma
das características do poltergeist seria a repetição periódica dos
mesmos fenômenos. Em razão disso , e tendo em vista a sua suposta causa
psicogenética, os modernos parapsicólogos passaram a designar os
fenômenos de poltergeist pela sigla RSPK, da expressão em inglês:
"Recurrent Spontaneous Psychokinesis" (psicocinesia recorrente
espontânea). Assim, eliminou-se a conotação metafísica, segundo os
parapsicólogos ortodoxos, embutida no vocábulo popular poltergeist.
Não
obstante, a palavra poltergeist ainda e muito usada para designar os
referidos fenômenos, tal a sua popularização. Mas, para os
parapsicólogos considerados ortodoxos, hodiernamente, o termo
poltergeist significa RSPK (psicocinesia espontânea) e não a ação
Espíritos brincalhões ou seres incorpóreos.
O poltergeist do Paraguai.
Em
28 de julho de 1972, o periódico de noticias da colônia japonesa,
Jornal Paulista, publicou uma reportagem do jornalista Kazunari Akaki, a
respeito de um poltergeist em atividade no Paraguai, próximo a cidade
brasileira de Ponta Porã. Os referidos fenômenos tiveram inicio em 1969 e
vieram ressurgindo periodicamente ate julho de 1972, quando houve um
novo e intenso surto de atividades. (Akaki, 1972).
Esse
poltergeist manifestou-se no sitio do sr. Katsumi Okabe. Aquela
propriedade media cerca de 100 hectares e estava localizada em solo
paraguaio, distante aproximadamente 20 (vinte) quilômetros de Ponta
Porã. Os fenômenos constituirá-se, inicialmente, em movimento, sobretudo
"apports", de objetos os mais diversos. A natureza dos objetos
transportados variava desde pedras de diferentes tamanhos, pneus de
caminhão, pedaços de trilhos de aço, carrinhos de mão, rolos de arame,
latas, garrafas etc., ate aves (dois papagaios que se achavam encerrados
em gaiolas).
O
poltergeist do Paraguai (como o designamos comumente) e um dos mais
estranhos da nossa coleção. Suas características principais consistem no
seguinte:
- Sua
atividade quase não cessava, permanecendo praticamente dia e noite.
Notava-se apenas redução irregular de suas atividades, por pequenos
intervalos de tempo, durante os quais ocorriam algumas quedas de pedra,
sumiços de objetos etc.
- A
família do proprietário, sr. Katsumi Okabe, trabalhava no cultivo da
terra, em plantação de tomates e outros tipos de hortaliças. As vezes os
tomates e pedras eram apanhados e atirados nos trabalhadores. Um dos
empregados foi atingido no pe por uma pedrada. O ferimento mostrou-se
mais ou menos grave.
- Objetos pesados eram transportados de forma misteriosa do pavimento térreo para o superior do grande barracão onde dormiam os membros da família. A escada e a passagem que ligam os dois pavimentos são estreitas, dando apenas para caber uma pessoa. Entretanto, eram trasladados objetos grandes, bicicletas, rolos de malhas de arame, sacos de mantimentos, bujões de gás, macacos de caminhão e outros mais. Tais objetos sumiam do lugar ocupado no piso térreo e iam aparecer no cômodo superior, causando enorme trabalho para recolocá-los de novo nos antigos lugares, pois a passagem pela escada não era suficiente. Tornava-se necessário descê-los pelas janelas.
Quando
o repórter do Jornal Paulista esteve naquele local, ele fez algumas
experiências para verificar a autenticidade dos fenômenos. Entre elas,
ele obteve um cadeado novo (comprado por ele próprio) e uma corrente de
ferro. Com esses utensílios, o sr. Akaki (o repórter) prendeu dois
pneumáticos a um dos esteios do barracão, na parte do piso inferior.
Assim, os pneus ficaram fortemente acorrentados e sujeitos ao esteio
pelo robusto cadeado novo, cujas chaves foram guardadas no bolso do
próprio sr. Akaki .
O
repórter saiu de perto dos pneus por uns instantes e foi o quanto
bastou para sumirem dali e aparecerem no cômodo superior. A corrente e o
cadeado não foram mais encontrados em parte alguma. Esta "teimosia" do
poltergeist em levar todos os objetos volumosos e pesados para o cômodo
superior do barracão era uma de suas características típicas.
Outros
objetos de menor porte eram conduzidos a outros lugares inimagináveis,
ou sumiam misteriosamente para reaparecerem em condições e locais
inesperados. Assim, por exemplo, balas e chocolates ganhos pela família e
doados por visitantes - entre estes o Cônsul japonês -, depois de
desaparecerem de dentro dos invólucros intactos, surgiam a noite e
durante o dia, caindo aqui e acolá nos cômodos da casa, como se viessem
do teto.
Latas
de talco, garrafas de bebida, maços de fósforos, pilhas de lanterna e
outros objetos costumavam colocar-se espontânea e inexplicavelmente
sobre o tirante de madeira do telhado do barracão.
O jipão Toyota.
No
sitio achava-se um "jipe Toyota", modelo grande, com carroceria
coberta. Quando o jipe era acionado e davam-se voltas com ele ao redor
do barracão, ocorria um recrudescimento dos fenômenos, talvez devido ao
ruído do motor.
Certa
ocasião, o jipe estava lotado e estacionado a uma distancia de cerca de
40 (quarenta) metros da frente de uma tulha. [celeiro; armazém produtos
agrícolas] Já era noite. As pessoas da casa e as visitas achavam-se
reunidas na casa do sr. Okabe jantando em torno de duas mesas, entre as
quais havia um bujão de gás equipado com um tubo longo, na extremidade
do qual havia um lampião. De tempos em tempos, ouvia-se o ruído de uma
ou outra pedra que inexplicavelmente surgia do ar a uma pequena
distancia do bujão e batia no mesmo. Uma das pessoas da família, mais
habituada com os fenômenos, alertou os visitantes: "isto e sinal de que o
poltergeist ira fazer alguma de suas brincadeiras...".
Não
deu outra, dai a instantes todos ouviram um tremendo barulho que
assustou as pessoas ali presentes! Saíram munidos de lanterna. Atônitos,
verificaram que o enorme jipe havia sido transportado e batera
violentamente contra a tulha, vencendo os 40 (quarenta) metros que o
separava daquele deposito. O trajeto era em aclive, e o jipe estava
lotado, pesando cerca de 2.500 kg! O mais surpreendente foi o fato de
não ter deixado no solo as marcas dos pneus! Como teria transposto
aquele caminho em ascensão ate a tulha? O impacto foi tão violento que
uma das pontas do forte pára-choque de aço do veiculo chegou a entortar!
De
onde teria sido extraída a energia para produzir tamanho trabalho?! O
jipe estava brecado e com a primeira marcha engatada! Ninguém ouvira
qualquer ruído do motor, facilmente perceptível no silencioso ermo
daquele sitio e tão próximo como se encontrava o veiculo. Ter-se-ia dado
um "apport" semelhante ao ocorrido com os demais objetos transladados
de um para outro lugar no barracão? Mistério...
Como começou...
Segundo
informações fornecidas por pessoas do local, o sr. Katsumi Okabe teria
comprado as terras nos idos de 1962, formando seu sitio a partir dai.
Aproximadamente
em 1969, um paraguaio comprou uma dúzia de bananas e sentou-se a beira
da estrada para comê-las. Depois de haver comido uma das bananas da
penca, notou que haviam desaparecido dali duas delas. Apos ter comido
duas bananas, verificou que haviam desaparecido mais quatro. Acreditando
que alguém estivesse escondido e roubado-lhe as frutas, o paraguaio
tratou de esconder consigo o resto das bananas. Ao tomar esta
providencia, sentiu que lhe davam um tremendo soco nas costas, que o fez
cair sem sentidos.
Na
ocasião em que tal fato ocorrera, uma família paraguaia instalada
aproximadamente a meio quilometro da casa do sr. Okabe passou a ser
palco de fenômenos inusitados: as camas em que as pessoas estavam
dormindo eram levitadas e balançavam de um lado para outro! Temerosos de
serem atirados de cima de seus leitos para o solo, os habitantes
daquela casa passaram a dormir no chão sob as camas! Mas assim mesmo não
tiveram sossego, pois, a noite, enquanto dormiam, eram empurrados para
longe dos colchões. Logo mais, os objetos da casa passaram a ser
movimentados e atirados para fora, atraindo inúmeros curiosos que vinham
assistir aos estranhos fenômenos ali em atividade.
A
família paraguaia resolveu mudar-se daquela casa. Porem, lá ficou
apenas uma senhora de idade. Esta não quis - não se sabe o porque -
deixar a casa. Ao que parece, ela não devia estar se sentindo
incomodada. Ela trabalhava na lavoura de tomates do sr. Okabe.
Entretanto, aconteceu que ela também recebeu uma saraivada de tomates
numa ocasião em que ali se achava trabalhando. A velha ficou brava,
pensando que estava sendo vitima de uma brincadeira de mau gosto. Logo
apos alguns dias. o filho e a filha do sr. Okabe também foram atingidos
por tomates e pepinos, enquanto lá se achavam trabalhando.
A
referida horta de tomates distava da casa da velha paraguaia, tanto
quanto da casa do sr. Okabe. Os três pontos formam um triângulo quase
eqüilátero com cerca de 400m de lado. Era nessa região que ocorriam os
fenômenos do poltergeist. Fora desse triangulo, não se observava nenhum
fenômeno paranormal.
A
mais ou menos 250m distante da casa do sr. Okabe, havia outra
construção onde residia outra família paraguaia. Ali jamais se deram
fenômenos semelhantes.
Inúmeros
outros fenômenos foram registrados durante a atividade desse
poltergeist. Mas ficaremos por aqui devido as naturais limitações de
espaço disponível nestas colunas.
Há alguma explicação?
Sim, há explicações, mas não são unânimes, pois nem todas conseguem satisfazer as exigências do bom senso.
A
teoria mais em voga, adotada atualmente pelos parapsicólogos
considerados ortodoxos, e aceita hodiernamente como a mais correta pela
maioria dos especialistas, e aquela que atribuía um agente humano a
causa de tais fenômenos. Segundo este ponto de vista, o poltergeist e um
fenômeno provocado por vivos e não por seres desencarnados, tais sejam:
espíritos de mortos, duendes, demônios ou algo semelhante. Portanto, no
poltergeist, apenas o agente humano denominado epicentro e o causador
dos distúrbios, ruídos, movimento de objetos ("apports"), vozes humanas,
levitações, sumiços de objetos etc.
Vejamos as hipóteses " adhoc " necessárias para apoiar a teoria em questão:
- O
epicentro provoca os fenômenos inconscientemente. Portanto, mesmo no
caso em que o epicentro se sinta apavorado com algumas das ocorrências,
ou desejando conscientemente que elas não ocorram (casos preocupantes de
parapirogenia, em que há perigo de incêndios catastróficos, ou riscos
de vida para pessoas amadas etc.), o inconsciente da "pessoa foco" a
contraria de maneira insólita e ate desumana, agindo contra suas
crenças, seus sentimentos, seus desejos e mesmo contra seu instinto de
conservação ou de defesa de si e de sua prole. Por exemplo: nos temos
ocorrências em que o marido do epicentro (uma senhora casada) sofreu
vários cortes no rosto, provocados pelo poltergeist. Nesse mesmo caso,
houve o episodio de uma garotinha golpeada profundamente na perna.
(Andrade, 1988, pp. 147-153).
- O epicentro fornece ou desenvolve uma energia psicocinética capaz de atuar sobre os objetos materiais ou controlar forcas como a eletricidade, o calor, o magnetismo, a gravidade etc. e, desse modo, provocar os fenômenos observados nos poltergeists. Vai alem, sendo capaz, inconscientemente, de produzir o "apport", com manifestações de transposição - pelo menos assim parece - da matéria através da matéria.
Mencionamos
como exemplo o episodio do jipão Toyota de 2.500 kg, no poltergeist do
Paraguai que ora relatamos e que teria sido aportado a distancia de 40
metros em aclive as custas da energia do epicentro. Todavia não se
observou nenhuma reação em qualquer das pessoas presentes no local, como
deveria ocorrer em virtude do tremendo dispêndio de energia ocorrido
nesse fenômeno! Onde estaria o epicentro? Ou, se ele existia entre
aquelas pessoas - o que parece lógico -, tal agente psicocinético
deveria ter tido alguma reação. Será que o principio universal da
conservação da energia pode ser derrogado em um caso desses? Ou, então, o
epicentro saberia, inconscientemente, produzir a transformação de
matéria em energia? Isto e, obter reação nuclear a frio? E, depois
disso, aplicá-la no jipão da forma como ocorreu?
Poderíamos
estender-nos muito mais, citando outros fatos muito estranhos
observados na nossa coleção de poltergeists, porem pedimos licença para
ficarmos por aqui.
Infelizmente,
somos obrigados a confessar que, pessoalmente, ainda não conhecemos
nenhuma explicação satisfatória para os fenômenos poltergeist.
Conclusão.
Por
mais atraente e mesmo erudita ou "cientifica" que possa parecer uma
hipótese explicativa para os casos de poltergeist, não basta que ela
ofereça uma formula infalível para fazê-los cessar. É preciso que ela
ensine também como produzi-los a vontade, pois há casos de poltergeist
que costumam cessar espontaneamente, tão misteriosamente como começaram a
ocorrer.
Mulher de branco.
A Mulher
de meia-noite é um fantasma do folclore mundial. Seu mito possui
diversas variantes em várias partes do mundo, mas é na América do
Sul que encontram relatos mais variados.
Versões.
A versão que parece ser a mais antiga e bem documentada é uma novela escrita por Wilkie Collins em 1859, chamada The Woman in white publicada como folhetim entre 1859-1860 pela revista All the year round, na Inglaterra, e pelo Harper's Bazar, nos Estados Unidos, e pela primeira vez em livro em 1860, é considerada a primeira novela de mistério e fez muito sucesso.
No Brasil, a Mulher de branco também recebe os nomes de Bela da Noite, Mulher de branco (ou de outras cores, tais como vermelho, preto, de acordo com as vestes com as quais se apresenta).
Na Venezuela, é chamada de "La Sayona".
No México recebeu o nome de "La Llorona"
Na região andina, existe a figura da "Paquita Muñoz".
Variações do mito.
Brasil.
1
- Uma Mulher grávida de 2 filhos gêmeos, prestes a dar à luz,logo apos o
casamento, foi abandonada pelo marido. Quando os filhos nasceram, ela
os matou e fugiu de casa. Mais tarde, percebeu o erro que cometera. Uma
das maneiras de destruí-la seria faze-la ir até aonde estão enterrados
os filhos.
2
- Uma bela jovem que aparece em estradas e pede carona para os homens.
Muito bela e sedutora, tenta seduzi-los e fazê-los cometer traição. Se
ele realmente trair, ela podera matá-lo; caso contrario, ela apenas irá
feri-lo.
3
- Aparentemente, uma mulher que anda pelo cemitério madrugada adentro…
vagando pelas lacunas e sepulturas. Ouve-se o choro pelos filhos que ela
mesma estrangulou.
Variantes.
- Mulher de Branco - bela mulher que, em estradas ou ruas ermas das cidades, abordava os homens.
- A Loura do Bonfim, que habitaria o Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
- A Loira de Caeté, cuja lenda diz ter sofrido um acidente de carro na perigosa estrada que liga a BR-381 à cidade de Caeté, em Minas Gerais, e morrido, juntamente com o filho. O fantasma da "loira" vai, então, à beira da estrada em busca de uma carona que a leve à cidade para buscar ajuda. Os que não param seus veículos para socorrê-la, ao olhar pelo retrovisor no decorrer da viagem, a verão sentada no banco traseiro, de onde desaparecerá em seguida.
- A Loira do Banheiro - Seria uma adolescente de longos cabelos louros, belíssima e namoradeira que ainda em vida, se escondeu no banheiro masculino (ou feminino, depende de cada versão da lenda) de sua escola, para não ser pega namorando (ou fumando em algumas versões) pelos seus professores ou pela diretora. Por azar,escorrega no piso molhado do banheiro, bate a cabeça no chão ou no vaso sanitário e morre. Desde então, seu espírito passa a assombrar e seduzir os garotos que ficam sozinhos nos banheiros das escolas ou aterrorizar as meninas que se arrumam muito à frente dos espelhos de banheiros escolares. Em outra versão, ela é violentada e morta pelos garotos da escola e abandonada no banheiro. Assim como na lenda da Maria Sangrenta, há versões da lenda que dizem: para se livrar da Loura(ou Loira) do Banheiro, tem que puxar os tampões de algodão de suas narinas, fazendo com que seu fantasma desapareça definitivamente.
- Maria Degolada - Uma mulher que viveu em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Reza a lenda que ela foi degolada pelo marido infiel logo após a lua de mel no morro que hoje é conhecido como Morro da Maria Degolada
- Mulher de Branco - Morreu no banheiro. A lenda diz que quem gastar papel higiênico e água como ela gastou, iria morrer como ela. La diz: se você jogar 3 pedaços de papel na privada e abrir e fechar a torneira 3 vezes, você ira se juntar ao espirito da mulher de branco e aterrorizar os banheiros do Mundo afora.
México.
La
Llorona é a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais
deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados
Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.
Existem,
como no Brasil, várias versões do mesmo mito, porém a mais difundida é a
que remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México se
refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava,
especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam
suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de
uma mulher que andava sob o luar, chorando (daí o nome, que significa "A Chorona"). Este fato teria se repetido durante muito tempo.
Aqueles
que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua
cheia, disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa
neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de
branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as
direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se
voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua
ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens
se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o
fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.
Em 1933 este mito, na versão que narra a história de la Malinche (indígena que serviu de intérprete e foi amante de Fernando Cortez), foi levado às telas, num filme mexicano intitulado La Llorona, estrelado por Virginia Zurí.
Em outras variantes deste mito, diz-se que:
- A versão original da lenda é de origem mexicali, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.
- Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.
- Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.
- Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.
- Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.
- Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.
- Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol. Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.
- Já outra versão, baseada da versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos. Depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.
Fantasmas.
Fantasma é,
em seu sentido original, uma imagem não correspondente à realidade, ou
seja, uma ilusão visual, produto da fantasia. Por extensão, o termo
designa espíritos de pessoas que supostamente permaneceria na Terra
depois de sua morte. Cada cultura no mundo contém histórias sobre
fantasmas, mas as crenças divergem substancialmente de acordo com o
período e local, muitas vezes discordando sobre o que são fantasmas e se
realmente eles existem (respeitando a crença de cada povo).
Segundo A
Enciclopédia do Sobrenatural editada por Richard Cavendish, o termo
"fantasma" normalmente se refere à "aparência imaterial" de uma figura
humana que, se identificável, é de alguém falecido. O termo "aparição",
como fantasma, é usado popularmente por séculos, mas nunca com um
sentido específico estritamente definido. Por isso, não é um termo que
possa ser definido clara e precisamente. As aparições não são vistas por
todas as pessoas.
Somente
indivíduos, de vez em quando, comunicam uma experiência dessas. Em
geral, ocorre quando a pessoa está só, embora casos em que mais de uma
parecem ter tido a mesma impressão ao mesmo tempo tenham sido
comunicados com freqüência suficiente para se exigir uma explicação.
Geralmente, a experiência com aparições ou fantasmas é transitória e, na
maioria das vezes, única. Conseqüentemente, a ocorrência não é
verificável com facilidade e a sua comunicação corre o risco de
provocar ceticismo ou descrença na maioria dos ouvintes.
Atualmente, todas as experiências de aparições de fantasmas são atribuídas a experiências parapsíquicas.
Metamorfo.
Os metamorfos podem assumir a forma de qualquer pessoa, podem absorver suas habilidades e lembranças, com apenas um toque. Em
geral os metamorfos mantém suas vitimas, aquelas em quem se
transformam, presas, longe de tudo, para que não tenham problemas e não
sejam descobertos. Os metamorfos muito raramente são vistos em sua forma original.
Essas criaturas podem ser identificadas através de imagens feitas por câmeras, as lentes mostram seus olhos, que ficam de cor prata e muito brilhantes.
A única maneira de matar um metamorfo é com uma bala de prata no coração.
As lendas sobre homens, ou criaturas, que tem a habilidade de tomar a forma de outras pessoas, ou até mesmo de animais, vêm de
muito tempo, até antes da civilização. As lendas eram contadas por
diversas tribos de todos os cantos do mundo, algumas dessas tribos
veneravam essas criaturas, outras temiam.
Fadas.
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. Segundo Schoereder , o nome fada "vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas."
Hierarquia.
Segundo a teosofia, os espíritos da natureza podem ser categorizados hierarquicamente, na forma como se segue.
Anjos ou Devas:
seres luminosos de grande inteligência que agem como orientadores da
Natureza e supervisores dos espíritos de menor importância.
Elementais, Espíritos da Natureza ou Fadas: espíritos dos quatro elementos (ar, água, terra e fogo).
Elementais do ar: divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades.
As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e
sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se
muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como
protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e
circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam
ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o
vento está forte.
Elementais da terra: seus principais representantes são os gnomos,
criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra
(embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes
das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais
amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam
igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha,
são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e
trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua
consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento
da existência de criaturas de vida breve, como os homens.
Elementais do fogo: as salamandras ou espíritos do fogo,
habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais
poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da
humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela
conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também
como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os
níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).
Elementais das águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmití-la à água. As ninfas estão
ligadas às águas, mas também à montanhas e florestas. Regulam o fluxo
da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a
locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma
de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem
em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas,
muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom
da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes
têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e
afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.
As fadas de Cottingley.
Embora
além da percepção das pessoas comuns, as fadas continuariam a existir
em nosso mundo. Tal afirmação é feita à luz de diversos testemunhos
de clarividência, de fenômenos paranormais e parapsicológicos que
atestariam a realidade do "mundo invisível" onde supostamente vivem
fadas e outros "espíritos mágicos da Natureza". Nas palavras de
Schoereder.
São
numerosos os relatos de pessoas que dizem ter observado seres
estranhos, supostamente vindos de planos paralelos de existência.
Um dos mais estranhos destes relatos citados por Schoereder em seu livro (e que ficou conhecido como as fadas de Cottingley),
é o que envolve duas primas, as adolescentes inglesas Elsie Wright e
Frances Griffiths, que em 1917, ao se fotografarem mutuamente num
jardim, acabaram revelando também imagens de pequenas criaturas aladas,
apontadas como fadas e duendes. O caso foi parar nos jornais e as fotos,
publicadas no Strand Magazine em 1920, despertaram a atenção até mesmo de Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
Doyle,
que era um seguidor do espiritualismo, acreditou na veracidade das
fotos e chegou mesmo a escrever um livro onde defende suas convicções, The Coming of the Fairies ("A
Vinda das Fadas"). Na época (ou posteriormente), não foi verificada
nenhuma evidência de montagem fotográfica nas imagens, e a autenticidade
das mesmas tornou-se assunto de discussão, com adversários e defensores
das mesmas digladiando-se nos jornais.
Interrogadas,
Elsie e Frances afirmaram que apenas elas podiam fotografar as fadas, e
que mais ninguém poderia estar presente em tais momentos. Houve apenas
uma testemunha independente das cenas visualizadas pelas adolescentes, o
escritor teosofista Geoffrey L. Hodson, que confirmou o relato das
duas.
No
início dos anos 1970, Elsie e Frances, agora senhoras idosas, foram
entrevistadas pela BBC e insistiram na autenticidade das fotos. Elsie
afirmou que "se você pensar seriamente em alguma coisa ela se tornará
sólida, real. Acredito que as fadas eram invenção da nossa imaginação".
Embora isso possa soar como uma confissão de fraude, Schoereder defendeu
Elsie e Frances com um argumento retirado da parapsicologia: elas
poderiam ter a capacidade de registrar numa película fotográfica,
imagens vistas em seus pensamentos.
Mas
finalmente em 1982, numa entrevista à Joe Cooper, Elsie e Frances
admitiram que haviam forjado as quatro primeiras fotografias, sem
precisar usar qualquer habilidade fotográfica: as fadas e duendes eram
simplesmente recortes de papel, presos no matagal com alfinetes de
chapéu. A evidência para isto fora encontrada anos antes, em 1977, por
Fred Gettings. Ele havia descoberto num livro infantil,Princess Mary's Gift Book,
publicado por volta de 1914 e que as duas meninas podem ter visto, um
poema de Alfred Noyes intitulado "A Spell for a Fairy" ("Um feitiço para
uma fada") ilustrado por Claude Shepperson. As fadas que aparecem na
ilustração, embora com vestidos diferentes, são obviamente a origem das
poses de três das quatro fadas que surgem na primeira foto de Frances
tirada por Elsie, em julho de 1917.
Conforme
citado por Kronzek, "Frances lembrou-se de ter ficado chocada ao ver
como algumas pessoas acreditavam nas suas histórias. Afinal, sublinhou
ela, os alfinetes estavam bem visíveis em algumas fotos — mas, ainda
assim, ninguém os notou."
Sereias.
Sereia é
um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo
vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido
origem em relatos da existência de animais com características próximas
daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.
Filhas
do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os
rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e
cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que
passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e
afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu
salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e
amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder
aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a
sensualidade.
Na Grécia
Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade,
retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e
foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem
penas negras, uma linda voz e uma beleza única.
Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela.
Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias:
As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.
As sereias, na série Supernatural,
podem assumir qualquer forma, aquela com que um homem sempre sonhou. As
sereias tomam a forma da mulher desejada e encantam a sua vitima,
fazendo promessas
de casamento e amor eterno, mas dizem que alguém está atrapalhando, a
mulher mais importante na vida da vitima; a mãe, esposa, ou irmã da
vitima; e por fim a induz a matá-la, assim que o homem o faz
ela desaparece, deixando apenas dor.
Algumas das sereias citadas na literatura clássica são:
Pisinoe (Controladora de Mentes).
Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça).
Ligeia (Doce Sonoridade).
Aglaope.
Leucosia.
Parténope.
Na Televisão:
Em Saint Seiya, Tetis é uma sereia subordinada a Poseidon/Julian Solo.
Em One Piece,
existe uma ilha aonde moram tritões e sereias, sendo que destas últimas
apareceram duas: Kokoro, viúva do Carpinteiro Tom, e Caimie, amiga de
Hachi. Foi revelado que, após os 30 anos de idade, as sereias ganham a
habilidade de mudar sua cauda para duas pernas sempre que quiserem.
Na série Supernatural, no episódio Sexo e Violência,
os irmãos Dean e Sam Winchester precisam enfrentar uma sereia que está
obrigando os homens de uma cidade a matarem as mulheres mais importantes
de suas vidas. Os dois acabam sendo encantados pela criatura e brigam
para ficar com ela. Segundo o episódio, a maneira de matar uma sereia
seria usando um punhal de bronze molhado com o sangue de algum
enfeitiçado pela sereia.
Bloody Mary.
Uma
das maneiras mais comuns de tentar fazê-la aparecer é estar diante de
um espelho no escuro (geralmente no banheiro) e repetir o seu nome três
vezes, embora haja muitas variações incluindo cantar uma centena de
vezes, cantar à meia-noite, esfregando os olhos de alguém, ou cantar o
nome dela treze vezes com uma vela acesa. Em algumas versões da lenda, o
invocador deve dizer: "Bloody Mary, que matou seu bebê." Nessas
variantes, Bloody Mary é frequentemente considerado o espírito de uma
jovem mãe cujo filho foi roubado dela, deixando-a louca na tristeza,
acabou cometendo suicídio. Em histórias onde Maria é suposto ter sido
indevidamente acusada de matar seus filhos, o consulente pode dizer: "Eu
acredito na Mary Worth". Isso é semelhante a outro jogo envolvendo a
convocação da Bruxa do Sino em um espelho à meia-noite. O jogo é
muitas vezes um teste de coragem e bravura, como é dito que, se é
chamado Bloody Mary, ela continuaria a matar o invocador de uma forma
extremamente violenta, como rasgar seu rosto, colocando seus olhos para
fora, cortando a sua cabeça fora, levando-os à loucura, trazendo-os para
o espelho com ela ou cortar a garganta, causando ferimentos graves ou
morte. Alguns acham que se ela não mata aquele que havia citado, em
seguida, ela irá assombrá-los para o resto de sua vida. Outras versões
dizem que, se alguém canta o nome dela treze vezes à meia-noite em um
espelho, ela aparece com um defunto e pode conversar com pessoa até 00:08, quando Bloody Mary e o morto com quem pediu para falar desaparecerão. Ainda
outras variações dizer que o invocador não deve olhar diretamente para
Bloody Mary, mas a sua imagem no espelho, então revelar o seu futuro,
no que diz respeito ao invocador, casamento e filhos.
Reza a lenda, que para que o espírito seja destruído é
necessário que o espelho em que apareça seja quebrado, com ela dentro,
assim fazendo com que ela seja aprisionada, até que seja chamada por
mais alguém, quando tudo começa novamente.
Anjos.
Anjo,
segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, é uma
criatura celestial, acreditada como sendo superior aos homens, que serve
como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos
geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza
delicada e de um forte brilho, e por vezes são representados como
uma criança, por terem inocência e virtude. Os relatos bíblicos e
a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de
fenômenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de
suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a
Deus.
Os
anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições
religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" é dado amiúde
indistintamente a todas as classes de seres celestes.
Os muçulmanos, zoroastrianos,espíritas, hindus e budistas, todos aceitam
como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são
descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas
apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando
contradições e inconsistências, de acordo com os vários autores que se
ocuparam deste tema. O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante
à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como
mensageiros dos planos superiores. Dentro do Cristianismo Esotérico e
da Cabala, são chamados de anjos os espíritos num grau de evolução
imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao
dos arcanjos. Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e
outras classes possuem traços ambíguos. No Hinduísmo e no Budismo são
descritos como seres autoluminosos, donos de vários poderes, sendo que
alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Já
os teosofistas afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com
variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas
microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela
manutenção de uma infinidade de processos naturais. Além disso a cultura
popular em vários países do mundo deu origem a um
copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da
descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.
Hierarquias Angelicais.
No
Cristianismo os anjos foram estudados de acordo com diversos sistemas
de classificação em coros ou hierarquias angélicas. A mais influente de
tais classificações foi estabelecida pelo Pseudo-Dionísio, o
Areopagitaentre os séculos IV e V, em seu livro De Coelesti Hierarchia.
No
Cristianismo a fonte primária ao estudo dos anjos são as citações
bíblicas, embora existam apenas sugestões ambíguas para a construção de
um sistema como ele se desenvolveu em tempos posteriores. Os anjos
aparecem em vários momentos da história narrada na Bíblia, como quando
três anjos apareceram a Abraão. Isaías fala de serafins; outro anjo acompanhou Tobias; a Virgem Maria recebeu uma visita angélica na anunciação do futuro nascimento de Cristo, e o próprio Jesus fala deles em vários momentos, como quando sofreu a tentação no deserto e na cena do horto das oliveiras, quando um anjo lhe fortalecia antes da Paixão. São Paulo faz alusão a cinco ordens de anjos.
Tradições esotéricas cristãs
também foram invocadas para se organizar um quadro mais exato. As
classificações propostas na Idade Média são as seguintes:
São Clemente, em Constituições Apostólicas, século I:
1.
Serafins, 2. Querubins, 3. Éons, 4. Hostes, 5. Potestades, 6.
Autoridades, 7. Principados, 8. Tronos, 9. Arcanjos, 10. Anjos, 11.
Dominações.
Santo Ambrósio, em Apologia do Profeta David, século IV:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Dominações, 4. Tronos, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Anjos, 9. Arcanjos.
São Jerônimo, século IV:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Dominações, 5. Tronos, 6. Arcanjos, 7. Anjos.
Pseudo-Dionísio, o Areopagita, em De Coelesti Hierarchia, c. século V:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
São Gregório Magno, em Homilia, século VI:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, século VII:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Principados, 5. Virtudes, 6. Dominações, 7. Tronos, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
João de Damasco, em De Fide Orthodoxa, século VIII:
1.
Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Potestades, 6.
Autoridades (Virtudes), 7. Governantes (Principados), 8. Arcanjos, 9.
Anjos.
São Tomás de Aquino, em Summa Theologica, (1225-1274):
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
Dante Alighieri, na Divina Comédia (1308-1321):
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados, 9. Anjos.
Os anjos são divididos em nove coros, e agrupados em três trindades.
Primeira Tríade.
A 1ª Ordem é composta pelos anjos mais próximos de Deus, que desempenham suas funções diante do Pai.
Serafins.
O
nome serafim vem do hebreu saraf, e do grego, séraph, que significam
"abrasar, queimar, consumir". Também foram chamados de ardentes ou
de serpentes de fogo. É a ordem mais elevada da esfera mais alta. São os
anjos mais próximos de Deus e emanam a essência divina em mais alto
grau. Assistem ante o Trono de Deus e é seu privilégio estar unido a
Deus de maneira mais íntima, e são descritos em Isaías como cantando
perpetuamente o louvor de Deus e tendo seis asas.
O
Pseudo-Dionísio diz que sua natureza ígnea espelha a exuberância de sua
atividade perpétua e infatigável, e sua capacidade de inflamar os anjos
inferiores no cumprimento dos desígnios divinos, purificando-os com seu
fogo e iluminando suas inteligências, destruindo toda sombra. Pico
della Mirandola fala deles em sua Oração sobre a Dignidade do
Homem (1487) como incandescentes do fogo da caridade, e modelos da mais
alta aspiração humana.
Querubins.
Os
querubins são seres misteriosos, descritos tanto no Cristianismo como
em tradições mais antigas às vezes mostrando formas híbridas de homem e
animal. Os povos da Mesopotâmia tinham o nome karabu e suas variantes
para denominar seres fantásticos com forma de touro alado de face
humana, e a palavra significa em algumas daquelas línguas "poderoso",
noutras "abençoado".
No Gênesis aparece
um querubim como guardião do Jardim do Éden, expulsando Adão e Eva após
o pecado original. Ezequiel os descreve como guardiães do trono de Deus
e diz que o ruflar de suas asas enchia todo o templo da divindade e se
parecia com som de vozes humanas; a cada um estava ligada uma roda, e se
moviam em todas as direções sem se voltar, pois possuíam quatro faces:
leão, (O leão sempre foi reconhecido como forte, feroz, majestoso, ele é
o rei dos animais e essa face simboliza então sua força). touro, (o
touro é reconhecido como um animal que trabalha pacientemente para seu
dono. Ele é forte, podendo carregar um urso, e conhece o seu dono).
águia, (como um anjo, este pássaro voa acima das tempestades, enquanto
abaixo delas existem tristezas, perigos, e angústias. Um pássaro ligeiro
e poderoso, elegante, incansável) e homem, Esta face fala da mente,
razão, afeições,e todas as coisas que envolvem a natureza humana, isso,
para alguns estudiosos, significa que eles assim como os homens possuem o
livre arbítrio. E eram inteiramente cobertos de olhos, significando a
sua onisciência. Mas as imagens querubins que Moisés colocou sobre
a Arca da Aliança tinham forma humana, embora com asas.
Os
Querubins, para alguns teólogos, ocupam o topo da hierarquia, pois
alguns não consideram os serafins como anjos , uma vez que a palavra
hebraica para anjo é "malak" (mensageiro) e da mesma forma no grego,
anjo é "angelus" (mensageiro) e estas figuras aladas que aparecem, na
Bíblia, apenas em Isaías capítulo 6, onde exaltam a Deus mas não
comunicam mensagens ao profeta.
São
Jerônimo e Santo Agostinho interpretam seu nome como "plenitude de
sabedoria e ciência". São representados muitas vezes como crianças
pequenas dotadas de asas, chamados putti (meninos) em italiano. Têm o
poder de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos ao mais alto
dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedoria divinas em sua primeira
manifestação. Estão cheio do amor divino e o derramam sobre os níveis
abaixo deles.
Satanás é descrito como o querubim ungido, sendo chamado antes pelo nome de Lúcifer ou Belial.
Tronos ou Ofanins.
Os Tronos têm seu nome derivado do grego thronos, que significa "anciãos". São chamados também de erelins ou ofanins, ou algumas vezes de Sedes Dei (Trono
de Deus), e são identificados com os 24 anciãos que perpetuamente se
prostram diante de Deus e a Seus pés lançam suas coroas. São os símbolos
da autoridade divina e da humildade, e da perfeita pureza, livre de
toda contaminação.
Segunda Tríade.
A 2ª Ordem é composta pelos Príncipes da Corte celestial.
Dominações.
As Dominações ou Domínios (do latim dominationes)
têm a função de regular as atividades dos anjos inferiores, distribuem
aos outros anjos as funções e seus mistérios, e presidem os destinos das
nações. Crê-se que as Dominações possuam uma forma humana alada de
beleza inefável, e são descritos portando orbes de luz e cetros
indicativos de seu poder de governo. Sua liderança também é afirmada na
tradução do termo grego kuriotes, que significa "senhor", aplicado a esta classe de seres.
São
anjos que auxiliam nas emergências ou conflitos que devem ser
resolvidos logo. Também atuam como elementos de integração entre os
mundos materiais e espirituais, embora raramente entrem em contato com
as pessoas.
Virtudes.
As
Virtudes são os responsáveis pela manutenção do curso dos astros para
que a ordem do universo seja preservada. Seu nome está associado ao
gregodunamis, significando "poder" ou "força", e traduzido como "virtudes" em Efésios 1:21,
e seus atributos são a pureza e a fortaleza. O Pseudo-Dionísio diz que
eles possuem uma virilidade e poder inabaláveis, buscando sempre
espelhar-se na fonte de todas as virtudes e as transmitindo aos seus
inferiores.
Orientam
as pessoas sobre sua missão. São encarregados de eliminar os obstáculos
que se opõe ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus
que assediam as nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as
criaturas e a ordem da Divina providência. Eles são particularmente
importantes porque têm a capacidade de transmitir grande quantidade de
energia divina. Imersas na força de Deus, as Virtudes derramam bênçãos
do alto, frequentemente na forma de milagres. São sempre associados com
os heróis e aqueles que lutam em nome de Deus e da verdade. São chamados
quando se necessita de coragem.
Potestades.
As
Potestades ou Potências são também chamadas de "condutores da ordem
sagrada". Executam as grandes ações que tocam no governo universal. Eles
são os portadores da consciência de toda a humanidade, os encarregados
da sua história e de sua memória coletiva, estando relacionados com
o pensamento superior - ideais, ética, religião e filosofia, além
da política em seu sentido abstrato.
Também
são descritos como anjos guerreiros completamente fiéis a Deus. Seus
atributos de organizadores e agentes do intelecto iluminado são
enfatizados pelo Pseudo-Dionísio, e acrescenta que sua autoridade é
baseada no espelhamento da ordem divina e não na tirania. Eles têm a
capacidade de absorver e armazenar e transmitir o poder do plano divino,
donde seus nomes.
Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. São também os guardiões dos animais.
Terceira Tríade
A
3ª Ordem é composta pelos anjos ministrantes, que são encarregados dos
caminhos das nações e dos homens e estão mais intimamente ligados ao
mundo material.
Principados.
Os Principados, do latim principatus,
são os anjos encarregados de receber as ordens das Dominações e
Potestades e transmití-las aos reinos inferiores, e sua posição é
representada simbolicamente pela coroa e cetro que usam. Guardam
as cidades e os países. Protegem também a fauna e a flora. Como seu nome
indica, estão revestidos de uma autoridade especial: são os que
presidem os reinos, as províncias, e as dioceses, e velam pelo cultivo
de sementes boas no campo das ideologias, da arte e da ciência.
Arcanjo.
O nome de arcanjo vem do grego arkangélos, que significa "anjo principal" ou "chefe", pela combinação de archō, o primeiro ou principal governante, e άγγελος, aggělǒs, que quer dizer "mensageiro". Este título é mencionado no Novo Testamento por duas vezes e a esta ordem pertencem os únicos anjos cujos nomes são conhecidos através da Bíblia: Miguel, Rafael e Gabriel. Miguel é especificamente citado como "O" arcanjo, ao
passo que, embora se presuma pela tradição que Gabriel também seja um
arcanjo, não há referências sólidas a respeito. Rafael descreve a si
mesmo como um dos sete que estão diante do Senhor, classe de seres mencionada também no Apocalipse.
Considerado canônico somente pela Igreja Ortodoxa da Etiópia, o Livro de Enoque fala
de mais quatro arcanjos,Uriel, Ituriel, Amitiel e Baliel, responsáveis
pela vigilância universal durante o perído dos Nefilim, os "anjos
caídos". Contudo em fontes apócrifas estes são por vezes ditos como
querubins. A igreja Ortodoxa faz de Uriel um arcanjo e o festeja com
Rafael, Gabriel e Miguel na Synaxis de Miguel e os outros Poderes Incorpóreos, em 21 de novembro.
Seu
caráter de mensageiros, ou intermediários, é assinalada pelo seu papel
de elo entre os Principados e os Anjos, interpretando e iluminando as
ordens superiores para seus subordinados, além de inspirar misticamente
as mentes e corações humanos para execução de atos de acordo com a
vontade divina. Atuam assim como arautos dos desígnios divinos, tanto
para os Anjos como para os homens, como foi no caso de Gabriel na
Anunciação a Maria. A cultura popular faz deles protetores dos bons
relacionamentos, da sabedoria e dos estudos, e guerreiros contra as
ações do Diabo.
Anjos.
Os
anjos são os seres angélicos mais próximos do reino humano, o último
degrau da hierarquia angélica acima descrita e pertencentes à sua
terceira tríade. A tradição hebraica, de onde nasceu a Bíblia,
está cheia de alusões a seres celestiais identificados como anjos, e que
ocasionalmente aparecem aos seres humanos trazendo ordens divinas. São
citados em vários textos místicos judeus, especialmente nos ligados à
tradição Merkabah. Na Bíbliasão chamados de mensageiros de Deus,
mensageiros do Senhor, filhos de Deus e santos. São dotados de vários
poderes supernaturais, como o de se tornarem visíveis e invisíveis à
vontade, voar, operar milagres diversos e consumir sacrifícios com seu
toque de fogo. Feitos de luz e fogo sua aparição é imediatamente
reconhecida como de origem divina também por sua extraordinária beleza.
Segundo a tradição católica os anjos(mensageiros) são designações de
cargos, não de natureza. Para Deus, apesar dos vários cargos angelicais,
todos são anjos e todos são iguais perante Ele.
Na Astrologia
Algumas
tradições astrológicas atribuem nomes para os anjos "embaixadores" dos
planetas na Terra, responsáveis pela influência desses planetas na vida
do homem. São eles:
Miguel: é o reitor do Sol.
Gabriel: é o reitor da Lua.
Rafael: é o reitor de Mercúrio.
Uriel/Anael: é o reitor de Vênus.
Camael/Samuel: é o reitor de Marte.
Zacariel/Sadkiel/Zeus/Zacarias: é o reitor de Júpiter.
Orifiel/Cassiel: é o reitor de Saturno.
Os
anjos reitores de Urano, Netuno e
de planetas-anões como Plutão/Plutoides e Éris geralmente não são
mencionados por não serem planetas conhecidos desde a antigüidade.
Alguns astrólogos propuseram o nome Ituriel para o anjo embaixador de Urano.
O Anjo da Guarda.
Dentre
os anjos da tradição cristã está o tipo do anjo da guarda,
chamado fravashi pelos seguidores de Zoroastro, e ao anjo da guarda,
como o nome diz, é confiada individualmente cada pessoa ao nascer,
protegendo-a do mal até onde a ordem divina o permita, fortalencendo
corpo e alma e inspirando-a à prática das boas ações.
O Anjo do Senhor.
Na Bíblia, sobretudo no Antigo Testamento há várias menções à aparição do Anjo do Senhor.
A expressão "Anjo do Senhor" causa curiosidade por tratar-se não apenas
de mais um anjo e sim de um anjo específico, considerando a
antecedência do artigo definido o.
De
acordo com algumas posições teológicas, o Anjo do Senhor que fez vários
contatos com personagens bíblicos, entre os quais
Abraão, Hagar, Gideão, sendo aparições do próprio Deus e constituindo,
portanto, uma espécie de teofania ou até mesmo uma cristofania.
Também é conhecido como o Anjo da Presença,
embora este termo tenha em certas filosofias um significado bem
específico. O Anjo da Presença, segundo o pensamento gnóstico e cristão
esotérico, não é um ser com vida própria, mas sim
uma forma-pensamento que representa Cristo durante
o sacramento da Eucaristia e é um veículo da Sua consciência e das Suas
bênçãos.
Lúcifer.
Segundo diversas tradições, Lúcifer seria um Querubim que se rebelou contra Deus.
Outros teólogos e alguns grupos cristãos como as Testemunhas de Jeova, afirmam que "a
única referência a Lúcifer na Bíblia aplicava-se a Nabucodonosor, rei
da Babilônia. E embora a arrogância dos governantes babilônicos
realmente refletia a atitude de Satanás que também anseia ter poder e
deseja colocar-se acima de Deus, a Bíblia não atribui claramente o nome
Lúcifer a Satanás".
Em Supernatural.
Na série Supernatural, temos o nosso querido Castiel, ou Cas.
Castiel é o anjo que ajuda os irmão Sam e Dean, em várias situações da trama.
Eis aqui alguns poderes do anjo:
- Teleporte próprio e de outros seres;
- Capacidade de enviar uma pessoa de volta no tempo;
- Super força (comparável às de Uriel e Alastair);
- Poder de extrair demônios do corpo humano;
- Habilidades telecinéticas;
- Cega pessoas não merecedoras de ver sua verdadeira forma, ao tentarem fazê-lo;
-
Voz verdadeira poderosa, percebida pela maioria dos humanos apenas como
um estridente som agudo, capaz de quebrar vidros e causar terremotos;
- Capacidade de possessão, mas apenas se o hospedeiro aceitar;
-
Poder de cura (perdido na quinta temporada, ao se rebelar contra o Céu;
quase todos os seus poderes foram perdidos quando se rebelou contra o
céu);
- Quase terminando o último episódio da 5ª temporada (Swam Song), Castiel fora ressucitado e volta com todos os seus poderes;
- Poder de vasculhar almas humanas.
Chupa-cabras.
Chupa-cabra é
uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos
a animais rurais em regiões da América, como Porto
Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura
deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de
dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Embora o
assunto tenha sido explorado na mídia brasileira, os rumores sobre a
existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando
antes da virada do milênio.
História.
O
primeiro ataque relatado ocorreu em março de 1995 em Porto Rico. Neste
ataque, oito cabras foram encontradas mortas, cada um com três
perfurações no tórax e totalmente esvaídas de sangue. Em 1975, mortes
similares na pequena cidade de Corrente (Piauí) foram atribuídas a El Vampiro de Moca (O
Vampíro de Moca). Inicialmente suspeitou-se que as mortes estariam
relacionadas a cultos satânicos; posteriormente mais mortes foram
registradas na ilha, reportadas por muitos fazendeiros. Cada animal teve
seu sangue drenado por uma série de incisões circulares. Normalmente
atacam as cabras nas cidades mais pequenas, quando as fêmeas tem o cio.
Logo
após os primeiros registros dos incidentes em Porto Rico, várias mortes
de animais foram relatadas em outros países como a República
Dominicana, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Honduras, El
Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Brasil,Estados Unidos e México.
Criação.
Para
os criptozoólogos (é um ramo da pesquisa científica que se propõe a
estudar espécies de animais ainda desconhecidas ou redescobertas após
terem sido consideradas extintas), existem três possibilidades de
explicação para a origem dos chupa-cabras.
- São predadores conhecidos, agindo de forma diferente da usual, talvez por mutação genética natural.
- São predadores produzidos por mutação genética artificial em laboratórios e que teriam escapado de locais em que essas experiências se processam.
- São predadores extra-terrestres.
Se quiser saber um pouco sobre supostos ataques de Chupa-cabras, clique aqui!
Duendes.
Duendes são personagens da mitologia europeia semelhantes a Fadas e Goblins. Embora suas características variem um pouco pela Espanha e América Latina, são análogos aos Brownies escoceses, aos Nisse dinamarqueses-noruegueses, ao francês nain rouge, aos irlandeses clurichaun, Leprechauns e Far Darrig, aos manx fenodyree e Mooinjer Veggey, ao galês tylwyth teg, ao sueco Tomte e aos trasgos galego-portugueses.
Usado por Federico García Lorca o termo parece situá-los mais próximos da categoria das fadas.
A palavra é usualmente considerada equivalente à palavra inglesa "Sprite", ou à palavra japonesa Youkai, e é usada indiscriminadamente como um termo guarda-chuva para abrigar todas as criaturas semelhantes como Goblins, Duendes (do inglês Pixies), Elfos, Gnomos, etc.
Alguns
mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final
do arco-íris. Entretanto, se for capturado, o duende pode comprar sua
liberdade com esse ouro. Outras lendas dizem que para enganar os homens,
ele fabrica uma substância parecida com ouro, que desaparece algum
tempo depois. Neste caso são chamados Leprechauns. Na mitologia irlandesa os Leprechauns têm mais ou menos 30 cm e atendem a desejos. Na mitologia portuguesa, o Fradinho da mão furada, e o Zanganito são seres encantados, uma espécie de duendes caseiros.
Duendes atualmente.
Na
cultura atual, duendes são seres verdes, parecidos com crianças, que
adoram pregar peças nos humanos. Hoje em dia os duendes estão de volta, e
fazem parte do imaginário popular das crianças, as grandes empresas
utilizam tais seres nas propagandas de televisão e nos desenhos animados
como os padrinhos mágicos e homem aranha como o duende verde. Apesar de muitos pensarem que Dobby, do filme Harry Potter, é um duende, na realidade ele é um elfo domestico, porem os duendes podem ser encontrados no banco do mundo de Harry Potter . Os duendes também podem mudar de forma, conforme o seu desejo e necessidade de se proteger.
Goblins.
Goblins são
criaturas geralmente verdes que se assemelham a duendes. Fazem parte
do folclore nórdico, nas lendas eles vivem fazendo brincadeiras de mau
gosto.
Os
goblins são normalmente associados ao mal. Diz-se que são feios e
assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida, travam guerras
contra os gnomos. Os RPGs normalmente incluem goblins em sua galeria de
seres.
Em
algumas mitologias os goblins possuem grande força. Normalmente por
serem seres de pouca inteligência e hábitos selvagens, moram
em cavernas ou pequenas cabanas construídas com paus e peles de animais.
Sua grande capacidade de sobrevivência os faz seres presentes em quase
qualquer ambiente, sendo possível serem encontrados
em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.
Vivem
em bando, com uma comunidade precária semelhante a uma sociedade de
homens primitivos. Dentre seus armamentos se encontra a clava,
o machado de pedra, a zarabatana, além de pequenas lanças e pedras.
Eles
pertencem ao grupo dos goblinóides dividindo-se em
goblins, hobgoblins (parecidos aos goblins, porém maiores - de 1,40 m
até a altura de um ser humano normal - e mais evoluídos) e
os bugbears (maiores que um ser humano normal, muito mais fortes que os
goblins e com a habilidade de se transformarem em ursos).
Na
Finn Family Moomintroll, terceiro livro da série de Moomin de livros
infantis de Tove Jansson, o Hobgoblin é uma estranha criatura mágica;
até mesmo o seu chapéu, quando encontrado por outras criaturas, pode
trabalhar todos os estranhos tipos de magia por si só. Embora
ligeiramente assustador para aqueles que não o conhecem, o Hobgoblin é,
de fato, uma criatura solitária e sensível, que pode conceder os desejos
dos outros, mas não o seu próprio - a menos que alguém especificamente
lhe peça por algo que ele quer e, em seguida, lhe dê aquilo que ele
próprio criou.
Na
mitologia de Tolkien os goblins, chamados Orcs, atacam as minas escuras
de Moria, matando todos os seres existentes no mesmo local. São um povo
facilmente subjulgado, sentem medo do Demónio do mundo antigo,
o Balrog criado por Morgoth,o primeiro senhor do escuro da Terra
fantasiosa de Tolkien.
Em O
Hobbit, de JRR Tolkien, Hobgoblins são uma ameaça, maior e mais forte
forma de Goblins. Tolkien comentou mais tarde, numa carta, que através
de mais estudos de folclore posteriormente ele tinha apreendido que "a
afirmação de que hobgoblins seriam" uma espécie maior '[de Goblins] é o
inverso do original da verdade." Tolkien então rebatizou-os de Uruks ou
Uruk-hai, numa tentativa de corrigir seu erro.
Também
em O Hobbit, Tolkien coloca o Bugbear Beorn como uma classe diversa
dos Goblins (Orcs) e Hobgoblins (Uruk-hai), consistindo, inclusive, em
um dos seres que ajudam Bilbo, Gandalf e Torin Escudo de Carvalho.
Existem
também goblins no jogo Magic: The Gathering. Geralmente são da cor
vermelha que é a cor da furia e da emoção. São fracos e não muito
inteligentes. Normalmente sabem apenas bater e morrer. Porem geralmente
em grupos são fortes e rapidos, e sem piedade. No jogo também recebem o
nome de mogg (eles são amarelos as vezes).
Gnomos.
Gnomos são
espíritos de pequena estatura amplamente conhecidos e descritos entre
os seres elementais da terra. A origem das lendas dos gnomos terá muito
provavelmente sido no oriente e influenciado de forma decisiva a cultura
antiga da Escandinávia.
Com
a evolução dos contos, o gnomo tornou-se na imaginação popular um anão,
senão um ser muito pequeno com poucos centímetros de altura. É comum
serem representados como seres mágicos não só protetores da natureza e
dos seus segredos como dos jardins, aparecendo como ornamento. Usam
barretes vermelhos e barbas brancas, trajando por vezes túnicas azuis ou
de cores suaves. Na mitologia nórdica, os gnomos confundem-se com a
tradição dos anões, pelo que não é invulgar associa-los a seres que
habitam as cavernas ou grutas escuras e não suportam a luz do sol. No
conceito geral, têm a capacidade de penetrar em todos os poros de terra e
até de se introduzirem nas raízes das montanhas, explorando os mais
ricos minérios ocultos e trabalhando-os com intenso e delicado labor.
Como são difíceis de ver, simbolizam o ser invisível que através do
inconsciente ou da imaginação e visão onírica tornam visíveis os
objectos e materiais desejados pela cobiça humana. São os guardiões de
tesouros íntimos da humanidade. Por vezes um gnomo capturado pode
conceder desejos a um humano que o capture, mas a maioria das vezes o
desejo realizado pode acabar por se tornar uma maldição. Tal atitude
deve-se ao fato que um gnomo castiga com ardis o ser que odeia e, por
isso, na imaginação popular da cultura europeia mediterrânea o gnomo é
feio, disforme e malicioso.
As formas demoníacas:
a forma mais conhecida pelos continentes ocidentais é a forma humanoide
deformada, com cores cinzas e negras. Dizem as lendas que é um ótimo
lutador e faz estragos que podem até matar.
As formas amigáveis: é
a forma conhecida também por duende, ele é famoso por ser amigo de
Papai Noel em sua fábrica de brinquedos. Amigável, usa touquinhas, tem a
forma humanóide pequena, do tamanho de um menino de seis anos.
Na crença Wicca.
Na mitologia criacionista neopagã são os responsáveis pela solidificação de toda matéria.
Todos os itens ligados à terra (terra, areia, argila, pedras, plantas…) são relacionados aos gnomos.
No corpo humano, agem principalmente nos ossos e nos sais minerais.
Como
os signos de Touro, Capricórnio e Virgem são ligados à terra, as
pessoas desses signos tem uma maior ligação com esses seres mágicos,
absorvendo portanto, em maior quantidade, as características
relacionadas a eles.
Todos
os gnomos são regidos pelo Rei Ghob, a quem os praticantes
de magia invocam durante os rituais com esse elemento. Já os magistas
angelicais geralmente invocam o arcanjo Uriel para lhes auxiliar nessas
práticas.
O
Rei Ghob fornece os poderes mágicos aos gnomos, e a força para que eles
consigam proteger os tesouros secretos da humanidade. É poderoso e
comanda todo o mundo místico dos gnomos e duendes. Na mitologia celta,
seu equivalente é a rainha Mabi. Ghob, é o Rei da Terra, e mostra-se
solidamente. É atarracado, pesado e denso; aparece na imagem tradicional
do gnomo, ou “goblin”, transparecendo idade avançada, força animal e
uma grande sensação de “peso” intrínseco.
Direção: norte.
Símbolo no hermetismo: quadrado amarelo.
Cores esotéricas: marrom e o verde.
Instrumentos de invocação na Wicca: o Pentáculo.
Wicca.
Wicca é
uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas
da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como
a magia) e os princípios físicos e
espirituais masculinos e femininos que inteiram a natureza, e que
celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos
como Sabbats, os quais ocorrem, normalmente, oito vezes por
ano. Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como religião natural, "a mais antiga do mundo". É muitas vezes referida como Witchcraft (em português: "bruxaria")
ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou
Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início
do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner, que
na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria", e seus
seguidores "a Wica". A partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para
"Wicca".
A
Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente dualista, que crê
tradicionalmente na Mãe Tríplice e no Deus Cornífero, ou religião
matriarcal de adoração à Deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes
vistas como facetas de uma divindade panteísta maior, ou que se
manifestam como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a
prática ritual da mágica, em grande parte influenciada pela magia
cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de
moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma
regra. Embora algumas tradições adorem o celta Cernunnos, símbolo
da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos
não crêem em Lúcifer ou em Satã.
Existem
diversas tradições dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e
a Alexandrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são
frequentemente denominadas de wicca tradicional britânica, e muitos dos
seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado
unicamente a elas. Outras, como o cochranianismo, Feri e a Tradição
Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem
em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo
"Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros crêem que todas estas
tradições podem ser consideradas wiccanas.
Origem.
Desde
meados do século XX, a Bruxaria tornou-se a autodesignação de uma
sucursal do neopaganismo, especialmente na tradição Wicca, cujo pioneiro
foi Gerald Gardner, que alega resgatar uma antiga tradição religiosa da
bruxaria com raízes pré-cristãs (alguns wiccanos dizem que é a mais
antiga religião do mundo). Na década de 1920 e na década de 1930, a
egiptóloga Dr. Margaret Murray publicou diversos livros influentes
detalhando suas teorias de que as bruxas e bruxos caçados durante a
Idade Média não eram, como alegavam seus perseguidores cristãos, adeptas
do Satanismo, mas simpatizantes de uma religião pagã pré-cristã que
adorava um deus cornífero — o Culto Bruxo. Antes de Murray, nomes
como Girolamo Tartarotti, Matilda Joslyn Gage, Jacob Grimm, Karl
Pearson, Jules Michelet e Charles Leland já escreviam linhas ou livros
inteiros sobre o contraste entre as duas religiões na Idade
Média e Renascimento. Embora nos dias de hoje a pesquisa histórica
aprofundada tenha desacreditado de Murray, suas teorias foram amplamente
aceitas e apoiadas na época.
Nos
anos 30, apareceu a primeira evidência de uma prática pagã de religião
de bruxaria (o que hoje é reconhecida como Wicca) na Inglaterra.
Diversos grupos em todo o país, em lugares como Norfolk, e Cheshire se
autoproclamaram continuadores da tradição do Culto Bruxo de Murray,
embora estivessem abertos a influências de diversas outras fontes, tais
como a Magia Cerimonial, a Maçonaria, a Teosofia, o Romantismo,
o Druidismo, a mitologia clássica e as religiões asiáticas.
A
Bruxaria tornou-se mais proeminente, contudo, na década de 1950 com
a revogação da Lei de Feitiçaria de 1735, da qual diversas figuras,
como Charles Cardell,Cecil Williamson e notavelmente Gerald Gardner,
começaram a propagar suas próprias versões do ofício. Gardner foi
iniciado na New Forest coven em 1939, antes de formar sua própria
tradição, mais tarde chamada Gardnerianismo. Sua tradição, auxiliada por
sua Alta Sacerdotiza Doreen Valiente e com a publicação de seus livros A Bruxaria Hoje (1954) e O Sentido da Bruxaria (1959), logo se tornou a tradição dominante no país, e se espalhou para outras regiões das Ilhas Britânicas.
O Deus e a Deusa.
Para
a maioria dos Wiccanos, o Deus e Deusa são vistos como polaridades
complementares no universo, existindo um equilíbrio entre um e outro, e
desta forma têm sido comparados com o conceito de yin e yang, encontrado
no Taoísmo. Como tal, são muitas vezes interpretados como sendo
"encarnações de uma força de vida manifesta na natureza", com alguns
Wiccanos acreditando que eles são simplesmente simbólos dessas
polaridades, enquanto outros acreditam que o Deus e a Deusa são seres
verdadeiros que existem de forma independente. Às duas divindades são
dadas frequentemente associações simbólicas, com a Deusa comumente sendo
simbolizado como a Terra (ou seja, a Mãe Terra), mas também às vezes
como a Lua, a qual complementa o Deus, visto como o Sol.
Tradicionalmente,
o Deus é visto como um Deus Cornífero, associado com
a natureza selvagem, a sexualidade, a caça e o ciclo de vida. Ao Deus
Cornífero é dado vários nomes de acordo com a tradição, e estas
incluem Cernunnos, Pã, Atho e Karnayna. Embora este valor não seja
igualado com a figura tradicional de Satã, que é visto como sendo uma
entidade dedicada ao mal no cristianismo, uma pequena minoria de
Wiccanos, de acordo com as acusações dos julgamentos históricos de
bruxas, referem-se a seu Deus Cornífero com alguns dos nomes de Satanás,
como "Diabo" ou como "Lúcifer", um termo latino que significa "portador
da luz". Em outras ocasiões, o Deus é visto como o Homem verde, uma
figura tradicional na arte e da arquitetura européia, e muitas vezes
interpretado como sendo associado com o mundo natural. O Deus é
frequentemente descrito como um Deus Sol, em especial no festival
de Litha, ou o solstício de verão. Outra representação de Deus é a do
Rei Carvalho e o Rei Azevinho, aquele que governa a primavera e o verão,
esse que governa o outono e o inverno.
A
Deusa é geralmente retratada como uma Deusa tríplice, sendo assim uma
divindade triádica composta de uma deusa virgem, uma deusa-mãe e uma
deusa anciã, cada um dos quais tem associações diferentes, ou seja,
a virgindade, a fertilidade e a sabedoria. Ela também é comumente
descrita como uma Deusa Lua, e muitas vezes é dado o nome de Diana após a
divindade romana. Alguns wiccanos, especialmente a partir da década de
1970, têm visto a Deusa como a mais importante das duas divindades, que é
pré-eminente de que ela contém e concebe tudo. A este respeito, o Deus é
visto como a centelha de vida e inspiração dentro dela, ao mesmo tempo
seu amante e seu filho. Isto se reflete na estrutura tradicional
do coven.Para uma forma monoteísta da Wicca, o Dianismo, a Deusa é a
divindade única, um conceito que tem sido criticado por membros de
outras tradições mais igualitárias.
O
conceito de ter uma religião e venerar um Deus Cornífero acompanhado de
uma Deusa tinha sido elaborado pela egiptóloga Margaret Murray durante
a década de 1920. Ela acreditava que, com base em suas próprias teorias
sobre os primeiros ensaios da bruxaria moderna na Europa, que essas duas
divindades, mas principalmente o Deus Cornífero, tinha sido adorado por
um culto bruxo, desde que a Europa Ocidental sucumbiu ao cristianismo.
Embora amplamente desacreditada, Gerald Gardner foi um defensor de sua
teoria, e acreditava que a Wicca foi uma continuação do histórico culto
bruxo, e do Deus Cornífero e da Deusa, eram, portanto, antigas
divindades das ilhas britânicas. A sabedoria moderna refutada as suas
pretensões, porém vários diferentes deuses corníferos e deusas mãe eram
de fato adorados nas ilhas britânicas durante os períodos antigo e
medieval.
Panteísmo, Politeísmo e Animismo.
Existem
muitos adeptos da Wicca que acreditam que a Deusa e o Deus são
meramente dois aspectos de uma mesma Deidade, às vezes vista como uma
deidade panteística, abrangendo, assim, tudo o que existe no Universo.
Em seus escritos, Gardner se refere a este ser como o Motor Primordial
que permaneceu desconhecido durante os séculos, embora nos rituais da
sua tradição chamada Gardnerianismo ele seja referido
como Dryghten, originalmente uma palavra que significa "Lord" ("Senhor")
na Língua inglesa antiga. A partir disso, diversos outros nomes foram
dados a este "Motor Primordial"; Scott Cunningham, por exemplo,
chamava-no de "The One".
Assim
como o panteísmo e o duoteísmo, muitos adeptos da Wicca
são politeístas, acreditando, assim, que existem diversos deuses
existentes. Alguns aceitam a ideia expressa pelo ocultista Dion
Fortune de que "todos os deuses são um deus, e todas as deusas são uma
deusa". Com tal mentalidade, um wiccano pode crer que a
germânica Eostre, a hindu Kali, e a cristã Virgem Maria são
manifestações de uma Deusa Suprema e, da mesma forma, que o
celta Cernunnos, o grego Dionísio e o judaico-cristão Yahweh são
aspectos de um mesmo Deus Supremo. Numa abordagem estritamente mais
antiga da crença politeísta, os deuses e deusas são em seu próprio
direito criaturas distintas uma das outras, não sendo, assim, aspectos
nem elementos de uma outra "entidade maior". Os escritores
wiccanos Janet Farrar e Gavin Bone postularam que a Wicca é cada vez
mais politeísta à medida que amadurece, tendendo a adotar uma visão pagã
cada vez mais tradicional. Outros wiccanos concebem as deidades não
como personalidades literais mas como arquétipos metafóricos ou
uma tulpa, fazendo com que estes sejam decidamente adeptos
do ateísmo. Essa visão foi adotada pela Alta Sacerdotiza Vivianne
Crowley, que também era psicóloga, e que considerava as divindades da
Wicca como arquétipos Junguianos que existem no subconsciente e que
poderiam ser evocados através dos rituais. Por esta razão, Crowley dizia
que "A Deusa e o Deus se manifestam para nós em sonho e em visão."
A
Wicca é, essencialmente, uma religião imanente, e para grande parte dos
wiccanos esta idéia também envolve elementos do animismo. Esta crença
diz que a Deusa e o Deus (ou os deuses e as deusas) são capazes de se
manifestarem fisicamente, na forma de uma pessoa, ao vivo, sobretudo nos
corpos do Sacerdote e da Sacerdotiza, para fornecerem uma mensagem
espiritual direta aos integrantes do ritual.
Magia.
Boa
parte dos wiccanos crêem na magia — uma força que eles vêem como sendo
capazes de manipulação através da prática de bruxaria ou feitiçaria.
Alguns a denonimam "magick", variação cunhada pelo
influente ocultista Aleister Crowley, embora esta grafia é mais
comumente associada com a religião da Thelema de Crowley do que com a
Wicca. De fato, muitos wiccanos concordam com a definição de magia
oferecida pelos mágicos cerimoniais, como Aleister Crowley, que
declarava que a magia é "a ciência e a arte de provocar mudança de
ocorrência em conformidade com a vontade", enquanto que outro mágico
cerimonial proeminente, MacGregor Mathers, afirmou que era "a ciência do
controle das forças secretas da natureza." Os wiccanos também acreditam
que a magia é a lei da natureza ainda incompreendida ou ignorada
pela ciência contemporânea, e, como tal, não a vêem como
sendo sobrenatural, mas sendo uma parte dos "super poderes que residem
no natural", como escrevia Leo Martello. Alguns adeptos da Wicca
preferem acreditar que a magia é fazer pleno uso dos cinco sentidos a
fim de se obter resultados surpreendentes, ao passo que outros wiccanos
não pretendem saber como ela funciona, apenas acreditando que ela
funciona.
Os
feitiços da Wicca são realizados durante as práticas rituais, na
tentativa de provocar mudanças reais no mundo físico. Assim, os feitiços
da Wicca geralmente são usados para a cura, a proteção, o banimento de
influências negativas e, principalmente, a fertilidade. Os pioneiros da
Wicca, Alex Sanders, Sybil Leek e Doreen Valiente, chamavam suas
práticas de "magia branca", para separá-la da "magia negra", que é
associada ao mal e ao Satanismo e é usada contra um objeto, uma pessoa,
um lugar. Sanders também utilizava a terminologia "Caminho da Mão
Esquerda" para descrever a magia maléfica e "Caminho da Mão Direita"
para descrever a magia realizada com boas intenções; terminologia esta que teve sua origem com a ocultista Madame Blavatsky no século XIX. Alguns wiccanos, contudo, alegam que a cor preta não é necessariamente uma associação ao Mal.
A
magia na Wicca define-se como a arte de enviar consciência a vontade,
em ocasiões respaldando estes pensamentos ou está fé com objectos
como velas,talismãs, ou ervas que representem a intenção do Mago
Wicca. Símbolos, cores, artefatos, o círculo, movimentos, música
e mantras fazem parte do conjunto fundamental de elementos na magia
wicca a fim de se obter o efeito buscado, que varia de grupo a
grupo. Scott Cunningham escreveu: "O poder pessoal é a força vital que
sustenta nossas existências terrenas. Ela move nossos corpos. [...] Na
magia, o poder pessoal é gerado, imbuído de um propósito específico,
liberado e direccionado ao seu objectivo."
Não
existe nenhum dogma moral ou código ético universalmente seguido pelos
wiccanos de todas as tradições, no entanto a maioria segue um código
conhecido como a Wiccan Rede que afirma "sem ninguém prejudicar, faz o que tu quiseres".
Os cinco Elementos.
Em
grande parte das tradições da Wicca, há a crença nos Quatro Elementos,
mas ao contrário da filosofia na Grécia antiga, elas são vistas como
simbólicas em vez de literal, ou seja, são representações das fases da
matéria. Esses elementos são geralmente evocados durante os rituais
mágicos da Wicca e nomeados ao se consagrar um círculo mágico. Os quatro
elementos são: Ar, Fogo, Água e Terra, acrescido de um quinto,
o Éter (ou Espírito), que une todos os outro quatro elementos. Para se
explicar o conceito dos Cinco Elementos, foram criadas
diversas analogias, como a da wiccana Ann-Marie Gallagher, que usava o
exemplo de uma árvore, que é composta de terra (com o solo e matéria
vegetal), água (seiva e umidade), fogo (através da fotossíntese) e ar (a
criação de oxigênio e de dióxido de carbono), que se acredita serem
unidos pelo Espírito.
Tradicionalmente,
no Gardnerianismo, cada elemento é associado a um ponto
cardeal da bússola, sendo o ar oriental, o fogo sul, a água oeste, a
terra o norte e o Espírito o centro. No entanto, alguns wiccanos,
como Frederic Lamond, alegaram que os pontos cardeais foram definidos
apenas visando a geografia do sul da Inglaterra, onde a Wicca emergiu, e
que os wiccanos devem determinar os pontos de acordo com sua região;
por exemplo, aqueles que vivirem na costa leste da América do Norte deve
chamar água o leste e não o ocidente, porque o corpo colossal de água,
noOceano Atlântico, é a seu leste. Outros grupos da Craft têm associado
os elementos com diferentes pontos cardeais; Robert Cochrane da Clan of
Tubal Cain, por exemplo, associava o sul à terra, o fogo ao leste, o
oeste com a água e o ar com o norte onde cada um dos quais eram
controlados por um deus diferente, que eram vistos como filhos do Deus
Cornífero e da Deusa. Cada elemento também possui uma ferramenta
exclusiva nos rituais, sendo a varinha para o ar, o athame para o fogo, o
cálice para a água, o pentáculo para a terra e o próprio círculo
mágico (ou o caldeirão mágico) para o espírito. Cada um dos Cinco
Elementos são representados por cada ponta do pentagrama, o símbolo mais
utilizado da Wicca, com o Éter (ou o Espírito) no ponto mais alto.
Ritual.
Existem
muitos rituais na Wicca que são usados para celebrar os Sabás, adorar
as divindades ou fazer feitiçaria. Geralmente são realizados em lua
cheia, ou durante a lua nova, que é conhecida como Esbat. Nos ritos
típicos, o coven ou os bruxos solitários reúnem-se dentro de um círculo
mágico. Pode ocorrer a evocação dos "Guardiões" dos pontos cardeais, ao
lado de seus respectivos elementos clássicos: Ar, Fogo, Água, Terra. Uma
vez com o círculo traçado, podem ocorrer um ritual sazonal, orações ao
Deus e a Deusa, e/ou feitiços à algum tema em especial.
Estes
ritos incluem ferramentas mágicas: como uma faca chamada athame,
uma varinha, um pentagrama, um cálice, às vezes um cabo de vassoura,
um caldeirão mágico, velas, incensos e uma lâmina curva conhecida
como bolline. Na maioria das vezes, o altar é obrigatório dentro do
círculo, onde todas ou parte das ferramentas citadas são colocadas e, às
vezes, junto a representações do Deus e da Deusa. Antes de entrar no
círculo, algumas tradições se banham. Depois de um ritual terminado, os
adeptos agradecem os deuses e o círculo é fechado.
O círculo
mágico é de suma importância para a magia e é considerado um lugar de
reunião, de amor, de alegria, de verdade; na Wicca, é um escudo contra o
mal e serve também para preservar e conter o poder mágico.Síntese
ideológica da coincidência dos opostos e o equilíbrio dos contrários, o
Círculo Mágico é traçado às vezes com giz, carvão ou mesmo
simbolicamente com a vareta, no chão, e pode ser considerado
um baluarte que inclui figuras que correspondem ao triângulo,
ao quadrado, ao pentágono, ao hexágono. Em grandes círculos, o Mago pode
incluir os nomes das entidades a serem evocadas, ao passo que nos
círculos menores, que correspondem aos quatro pontos cardeais, muitas
vezes são postas figuras da Cabala e, no centro, mantras ou signos, cujo
valor símbolo devem estar de acordo com a potência evocada. O Mago
nunca deve sair do Círculo Mágico antes do término da operação e
geralmente atua com as costas voltadas para o Oriente.
Um
aspecto sensacional da Wicca, especialmente no Gardnerianismo e
na Tradição Alexandrina, e que faz parte dos elementos sexuais que são
fundamentais na religião, é despir-se e fazer o ritual com todos os
membros nus, prática conhecida como skyclad. A nudez indica o abandono
da persona social "em face de um mistério". Outras tradições usam roupas
com cordões amarrados na cintura ou até mesmo vestimenta normal. Em
certas tradições, a magia sexual é realizada sob a forma do Grande Rito,
onde o Alto Sacerdote e a Alta Sacerdotisa invocam o Deus e a Deusa,
que se apossam deles, antes de realizarem uma real relação sexual a fim
de aumentar a energia mágica da feitiçaria. Em casos mais comuns, no
entanto, essa relação sexual é feita simbolicamente, usando o athame
como o falo do Deus e o cálice como a vulva da Deusa.
O Pentagrama.
O pentagrama,
a estrela de cinco pontas, é um símbolo, mais utilizado pelos wiccanos
que a Estrela de David, e praticamente obrigatório na maior parte das
tradições wiccanas. Este não é exclusivamente Wicca; o pentagrama era o
signo secreto dos Pitagóricos. Embora haja distinção entre a doutrina
exotérica de Pitágoras (que concerne a conexão
entre música e aritmética e o vínculo da matemática à ciência) e a
esotérica, dirigida aos iniciados, pode-se dizer que tanto para um
quanto para outro o pentagrama é uma indicação da vida e da
inteligência, e para os Wiccanos simboliza ainda os quatro
elementos acrescentado do Espírito, no ponto mais alto do ângulo.
No
entanto, no Satanismo, e exclusivamente nele, invertido ou com uma
representação de um bode negro o pentagrama simboliza o mal. Agora, na
Wicca, ao que concerne de uso mais pessoal e individual, existem
os talismãs, muitas vezes representados com pentagramas como o da figura
acima, que garantem aos magos a prevenção contra os eventuais "Choques
de Retorno". O talismã não pode ter em sua fabricação um elemento
de fetiche (como os amuletos) mas um elemento
natural: ossos, pedras, dentes, conchas, etc. O talismã não protege,
como o amuleto, contra todo mal, senão apenas contra tal ou qual
influência determinada em tal ou qual caso. Sua virtude se apóia em
quatro elementos: a) o momento da sua criação; b) a matéria de que é
feito; c) as figuras que comporta; d) as inscrições que nele estão
gravadas.
A
crença em sua influência depende de seu material, mas sempre é lógica e
simbólica: se o talismã suporta rubi, por exemplo, imediatamente terá
conexões com Marte, tanto o planeta quanto o ser
mitológico. O Pantáculo, por sua vez, é a forma mais evoluída de talismã
e procede da ideia de um objeto que contém o todo, que resume o todo,
que é a síntese do macrocosmo. Outros símbolos menores na Wicca são
o Tríscele, a Triquetra, e as Três Lebres.
Mothman.
O Mothman (Homem Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça) é uma suposta criatura Sobrenatural, que segundo relatos, apareceu em Charleston e Point Pleasant, entre novembro de 1966 e dezembro de 1967. Sua aparição está associada ao acontecimento de futuros desastres. A suposta criatura é estudada e investigada pela Criptozoologia, sendo portanto um criptóide.
Relatos de aparições.
De
acordo com o livro Estranhas criaturas do tempo e do espaço, de John A.
Keel, A criatura Sobrenatural começou a ser vista em Ohio a partir de
1959 quando sobrevoou muito rapidamente um pátio de uma mulher de um
médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e apenas se
atrevou a mencionar o incidente para algumas pessoas. O som foi
descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes como sendo
emitido por um grande rato.
Após
essas visões, a criatura passou a ser vista com mais frequência em
Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo,
sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Foi descrita como sendo uma
aparição de olhos fumegantes vermelhos, de um ser alado muito grande.
Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e
Nicholas.A maior parte da população permaneceu cética, mas a histeria
das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real.
Um
dos casos mais notórios seu deu na tarde de 15 de novembro de 1966, ao
passarem de carro por uma fábrica abandonada de TNT perto de Point
Pleasant, Virgínia Oeste, dois jovens casais avistaram dois olhos
enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma
coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 e
2,10 m de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos
eram hipnóticos, as testemunhas assentiram. Quando a coisa começou a se
mover em direção à porta da fábrica, os quatro entraram em pânico e
fugiram. Logo depois viram a mesma criatura, ou semelhante, na encosta
de uma colina perto da estrada. Ela abriu as asas, que pareciam de
morcego, levantou vôo e seguiu o carro, que àquela altura estava a 160
km/h.
Disse
um dos quatro ao investigador John A. Keel que ele nem bateu as asas,
ficava acompanhando-os de cima. As testemunhas disseram ao xerife
interino Millard Halstead que ela emitia um ruído de um disco tocado em
alta velocidade ou um gincho de camundongo. E seguiu-os pela Rodovia 62
até a divisa da cidade de Point Pleasant.
A
própria polícia da cidade de Charleston, Virgínia Oeste recebeu uma
chamada telefônica excitada de um certo Richard West às 10:15 da noite,
na segunda, 21 de novembro. O homem insistiu que um homem alado estava
sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1 metro e oitenta de
altura e uma envergadura de asas de um metro e oitenta a dois metros e
quarenta, relatou West excitadamente. Disse ele ainda que tinha uns
grandes olhos vermelhos.
Alguns outros relatos também são coerentes com o fato de que perseguiu automóveis nas estradas e pessoas a pé.
A
única aparição no exterior documentada ocorreu na Inglaterra, numa
estrada rural perto de Sendling Park, Hythe, Kent, em 16 de outubro de
1997, quando quatro jovens disseram ter visto uma "estrela" subir aos
céus e sumir atrás das árvores não muito longe dali. Com medo, fugiram,
mas logo depois pararam para ver uma luz dourada e oval que sobrevoava
um campo a 80 m de distância. O OVNI dirigiu-se para a área arborizada e
desapareceu de vista.
De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando trôpega em direção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local.
De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando trôpega em direção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local.
Relações com OVNIs e supostas profecias.
Há
coincidências das aparições da criatura com relatos de aparecimentos de
OVNIS. Diversas pessoas em Ohio no ano de 1966 relataram terem visto
discos voadores. Point Pleasant faz parte do altamente industrializado
Vale do Ohio e está na beira do Bible Belt. As testemunhas foram
identificadas como pessoas educadas e honestas, altamente devotas de
suas convicções religiosas e não teriam motivo de mentir. No total foram
descritas 26 observações documentadas com descrições do Mothman na
Virgínia Oeste entre 1966 e 1967. Histórias semelhantes continuaram a
ser descritas em Point Pleasant até 1969. Depois dos anos 60, o Mothman
esvaneceu, voltou à penumbra da realidade. Em outubro de 1974 houve uma
aparição, em Elma, Nova York.
Até
o momento não existe um consenso entre os pesquisadores se os Homems
Mariposa seriam uma entidade vista por videntes, uma criatura
extra-terrestre, um produto da imaginação ou fantasia de alguns, ou algo
não descoberto pela ciência.Os Homems Mariposa ja Apareçeram no
episodio Homens Mariposa da Quinta Temporada da Famosa Serie de
TV Arquivo X.A relação com a profecia de futuros desastres é algo não
consensual, visto que ele não se comunicava verbalmente com as pessoas,
pelo menos durante as observações. Entretanto, há relatos de visões
esporádicas do ser antes de desastres, de acordo com John A. Keel, autor
também do livro The Mothman Prophecies, de 1975, que inspirou um recente filme homônimo protagonizado por Richard Gere (em português A última profecia).
Inclusive existem relatos que a criatura foi vista nos dias que
antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um
terremoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl,
em 1986 e a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 2001.
Explicações possíveis.
A
aparição deste misterioso ser foi notícia no New York Sun, em 18 de
setembro de 1877, que uma curiosa criatura, com aspecto humano, mas com
asas de morcego, ou para outros de mariposa, foi visto em Nova Iorque,
particularmente no Brooklyn, durante o período de 1877 a 1880.
Na
Inglaterra, também no início do século, nas cercanias da região de
Piccadilly Circus Station, são relatadas aparições de uma estranha
criatura que se acredita seja o Homem-Mariposa. Alguns descreviam esta
sinistra figura como um cavaleiro alado acompanhado de seu cão negro(o
famoso black dog) de olhos vermelhos, que são visto à noite dentro dos
túneis do subterrâneo de Londres. Estas estranhas aparições começaram a
ser descritas, coincidentemente, logo após a demolição do famoso teatro
Egyptian Hall, em 1903, na cidade de Londres.
A
Egyptian Hall foi uma conhecida Casa do Mistério, um centro de
ilusionismo da família dos mágicos Maskelyne, sendo o mais famoso
Jasper, Maskelyne que para alguns é, na verdade, o nome acrônimo do
agente oculto Magister MaskMelin, um mágico espião desaparecido no
começo da Segunda Guerra Mundial. Mas, segundo outras versões, o
Egyptian Hall depois de sua demolição, deixou vestígios de estranhas
cavernas que serviram para acobertar um esconderijo de uma certa
organização secreta de agentes conhecidos como Lantern's denominada The Seven Circle,
que se utilizava da expansão de algumas linhas do metrô da região de
Piccadilly, para ter acesso a toda a cidade de Londres através de seus
túneis subterrâneos. Essas afirmações estão descritas nos relatórios do
Serviço Secreto Inglês, e estão pouco a pouco sendo liberadas ao domínio
público. Muitas dessas informações secretas explicam vários mistérios e
lendas urbanas sobre o Mothman ou do cavaleiro alado e seu cão negro no
subterrâneo de Londres.
Vários estudiosos do caso deduzem que a tal criatura com grandes asas e olhos vermelhos pode ser um Tyto alba,
nome científico para uma coruja que se esconde em celeiros e só sai à
noite. Mas as conclusões ainda não são definitivas e os estudos e
discussões avançam.
Ceifeiros.
Ceifeiro
ou Ceifador, é um anjo que vaga pela terra e é incumbido de levar as
almas, seja para o céu ou para o inferno. Para que um Ceifador possa
levar uma alma ela precisar estar em paz e se deixar levar pela criatura
por um abraço.
Há
várias maneirar contadas de como os Ceifeiros podem ser mortos, uma
delas é com sua própria foice, mas nenhum registro é veridico. E um
Ceifeiro ser morto, com certeza não é um bom sinal, pode resultar no
início do Apocalipse.
A maneira mais provável de se encontrar um Ceifeiro é estando morto, ou à beira da morte.
Ghoul.
O ghoul é um monstro folclórico associado com cemitérios e que consome carne humana, comumente classificado como morto-vivo. Na mitologia árabe (na língua árabe, literalmente, significa demônio), sua origem, é um monstro canibal que habita debaixo da terra e outros lugares desabitados. O nome de origem da criatura é الغول (ghūl), significando demônio.
O ghoul é uma espécie de gênio diabólico árabe que muda de forma.
Geralmente é traduzido para o português brasileiro como carniçal.
Da língua árabe, o termo الغول, "al-ghūl", significa "o ghoul" e seu nome feminino é "ghouleh", enquanto o plural é "ghilan". Ghoul então é o nome de um demônio habitante de desertos que assalta túmulos, bebe sangue, rouba moedas, come cadáveres e que assume a forma de sua última presa. A literatura popular mais antiga que faz referência ao ghoul é As Mil e Uma Noites.A estrela Algol tem seu nome originário da criatura.
Na mitologia iraniana, ghouls são bestas parecidas com os humanos, apenas maiores e mais ameaçadoras, mas não necessariamente más. Muitos falantes da língua farsi se referem a ghuls como sendo pessoas altas (não sendo necessariamente um insulto).
Ficção.
Literatura:
O Poeta Lord Byron referiu-os no poema “The Giaour” #1813#: “…Go - and with Gouls and Afrits rave; / Till these in horror shrink away…”
Há referência a esta criatura mitológica na clássica obra da literatura árabe, "As Mil e Uma Noites", da qual se retira a seguinte passagem: "Não ignorais que as goules de um e de outro sexo são demônios errantes. Vivem geralmente nas ruínas, de onde se lançam de repente sobre os transeuntes, a quem matam e cuja carne devoram. Quando estes faltam, vão de noite aos cemitérios para alimentar-se da carne dos mortos."
Nos contos de H. P. Lovecraft se tem uma ótima retratação desses seres, tem feições caninas, pele escamosa e pelos em algumas partes do corpo, costumam andar em grupos organizados e não são seres totalmente maus, já que podem fazer amizade com humanos e até ajuda-los. Geralmente os humanos que tem amizade com eles costumam se transformar em Ghouls naturalmente.
Na novela de Bram Stoker Drácula, o personagem Reinfield, que foi hipnotizado pelo vampiro para ser seu servo é muitas vezes descrito como tendo características de um ghoul.
Os Morlocks são espécies mitológicas de ghouls canibais presentes em vários contos de RPG.
Em As Crônicas de Nárnia, de C.S.Lewis, feios e perigosos ghouls estão na Mesa de Pedra com a Feiticeira Branca na morte de Aslam. No filme de 2005, os ghouls são orcs pequenos e pálidos que carregam lanças.
Em Harry Potter, ghouls são criaturas inofensivas que vivem em casas de bruxos, fazendo barulho e ocasionalmente grunhindo. O contexto sugere que, no universo de Harry Potter, ghouls estão mais próximos de animais do que de seres humanos. Na versão brasileira, ghouls são chamados "vampiros".
No livro Os ritos do Dragão de Greg Stolze, Drácula refere se a si como ghoul, pois é assim que os muçulmanos chamam as criaturas como ele.
Folclore Brasileiro.
Existe o mito da criatura chamada de Papa-Figo, "figo" no sentido de fígado. Um homem velho que perambula pelos cemitérios à noite, violando túmulos para se alimentar dos fígados dos cadáveres.
Tv e Jogos.
O filme britânico The ghoul, de 1933, conta a história de uma besta egípcia que tem algumas relações com o deus Anúbis.
A série Sobrenatural no episódio 4x19 (O Irmão) descreve ghouls como criaturas das sombras, que se alimentam de cadáveres e eventualmente de gente viva e que após se alimentarem assumem a forma e as lembranças do defunto do qual se alimentaram.
No mangá Rosario+Vampire o personagem principal, Tsukune, se transforma em um Ghoul após receber o sangue da vampira Moka. Aqui eles tomam características semelhantes às dos vampiros.
No jogo Tibia, Ghoul são seres que os jogadores o assimilam a um tipo de zumbi, é tachado como um Undead (Morto-Vivo).
No jogo Warcraft 3 e nos outros da série, ghouls são seres canibais e os monstros básicos da raça dos Mortos-Vivos (Undead).
Em Monster in My Pocket #37, o ghoul é um monstro com grandes dentes, muda de forma e carrega uma pá.
No anime Hellsing, ghoul é um tipo de escravo do vampiro. Uma vez o vampiro ter mordido um humano, este pode se transformar ou em vampiro ou em ghoul(depende do vampiro). No anime, sua pele é cinza, e seus poderes semelhantes aos do vampiro, porém eles não tem consiencia
No Game Fallout 3, Ghoul são mutantes que vivem em túneis de trem e locais escuros, são criaturas deformadas com a pele viscosa, são muito ágeis e fortes, imortais, resistentes a radiação e vem em duas variaçoes; ghouls normais, que agem como pessoas comuns; e feral ghouls, que são iguais zumbis.
No MMORPG Ragnarok Online, os Ghoul ou Carniçais(versão em português) são criaturas semelhantes aos Zombies ou Zombis, porém mais poderosos e que rendem maior quantidade de experiência. Eles são da propriedade Morto-Vivo(Undead).
No
jogo The Elder Scrolls III: Morrowind, há uma criatura chamada Ash
Ghoul, que são monstros humanóides com nariz de tamanduá no lugar do
rosto e pele cinzenta. São servos de Dagoth Ur, e podem transmitir
doenças ao jogador.
Leprechaun.
Figura mitológica do folclore da Irlanda, o leprechaun (pronuncia-se /LÉP-re-cáum/) é apresentado como um diminuto homenzinho, sempre ocupado a trabalhar em um único pé de sapato em meio às folhas de um arbusto ou "sob uma folha de labaça". Ele é tido como o sapateiro do povo das fadas. Também são conhecidos pelos nomes de Tumores, Duendes ou Gnomos.Os leprechauns são considerados guardiões ou conhecedores da localização de vários tesouros escondidos. Para obter tais tesouros (normalmente um pote de ouro) é preciso capturar um leprechaun e não perdê-lo nunca de vista. Caso contrário, ele desaparece no ar. Como diz Brian Froud, "Como acontece com todos esses seres (encantados), é importante que você veja o leprechaun, ou duende irlandês, antes que ele o veja, pois ele se torna então mais cooperativo e talvez possa até levá-lo a um de seus potes de ouro escondido. Mas ele é muito astuto e traquina, capaz de desaparecer num piscar de olhos". Acredita-se que eles também tenham uma moeda de prata mágica, que volta a sua bolsa, depois de ser gasta.
Os leprechauns são descritos como sempre alegres e vestidos à maneira antiga, com roupas verdes, um barrete vermelho ou um estranho chapéu de três pontas, avental de couro e sapatos com fivelas.
Esses duendes são frequentemente associados ou confundidos com os cluricaun, criaturas mágicas que habitam adegas e depósitos de vinho. Segundo alguns autores estes dois seres encantados poderiam até ser duas formas diferentes do mesmo ser, tomadas em diferentes momentos do dia ou do ano.
O nome leprechaun é possívelmente originário do Gaélico luacharma'n, significando meio-corpo (no sentido de pequeno) ou leith brogan que significa sapateiro. Outra interpretação para a origem do termo seria a de que leprechaun vem de Luch-chromain, Gaélico para "pequeno Lugh corcunda"
O leprechaun aparece nas lendas e folclore irlandês. Lá, é conhecido como um pequeno homem de roupas verdes, bigode, olhar simpático e um cachimbo na boca. Geralmente vivem em pequenos arbustos, em bosques ou florestas. São conhecidos por serem os sapateiros das fadas, e, diz-se que fazem só dois sapatos por ano. Os Leprechauns não gostam de humanos e têm medo deles, mas quando se vem com boas intenções, eles dão-nos um par de sapatos. Os sapatos que eles fazem são muito bonitos e são feitos de materiais naturais, tais como, flores e gotas de orvalho. Além do seu cachimbo, estão sempre acompanhados pelo seu pequeno, velho e gasto martelo. O Leprechaun é muito pequeno, pois tem apenas, 30 a 50 cm.
Homem Gancho.
Em
1982, um pastor chamado Jacob Carnes foi preso por assassinato. Ficou
tão bravo com a zona do meretrício no centro da cidade, que em uma noite
matou 13 prostitutas. Algumas das moças foram encontradas na cama com
os lençóis cheios de sangue; outras, suspensas em árvores como um aviso
contra os pecados da carne. O pastor perdeu a mão em um acidente e a
substituiu por um gancho de prata. Após a execução, Jacob Carnes foi
enterrado no cemitério Old North, em um túmulo sem identificação. Desde
então, o espírito fica preso à uma pessoa religiosa que prega
abertamente contra à imoralidade e alimenta-se de seus sentimentos.
Quando o Homem-gancho identifica alguma pessoa à quem seu “assombrado”
julga imoral, ele a pune como fez com as prostitutas, matando-a e
pendurando-a em uma árvore.
Djinn.
De acordo com a mitologia, os jinni foram criados dois mil anos antes da criação de Adão e eram possuidores de elevada posição no paraíso, grosso modo igual ao dos anjos, embora na hierarquia celeste fossem provavelmente considerados inferiores àqueles. Depois que Deus fez Adão, todavia, sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, os jinni se recusaram a curvar-se perante a nova criatura. Pela sua má conduta, os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entes perversos e asquerosos. Iblis, que foi atirado com eles na Terra, tornou-se o equivalente do Satanás cristão.
Etimologia e definições.
Gênio é a tradução usual em português para o termo árabe Djinn, mas não é a forma aportuguesada da palavra árabe, como geralmente se pensa. A palavra em português vem do Latim genius, que significa uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa no momento do seu nascimento. Portanto, o gênio é concebido como um ente espiritual ou imaterial, muito próximo do ser humano, e que sobre ele exerce uma forte, cotidiana e decisiva influência. A palavra latina tomou o lugar da palavra árabe, com a qual não está relacionada. O termo parece ter entrado em uso no português através das traduções francesas d'As Mil e Uma Noites, que usavam a palavra génie como tradução de jinni, visto que era similar ao termo árabe em som e significado, uso que acabou se estendendo também para o português. No árabe, a palavra "jinn" significa literalmente alguma coisa que tem uma conotação de dissimulação, invisibilidade, isolamento e distanciamento.
Entre os arqueólogos lidando com antigas culturas do Oriente Médio, qualquer espírito mitológico inferior a um deus é freqüentemente referenciado como um "gênio", especialmente quando descrevem relevos em pedra e outras formas de arte. Esta prática se inspira no sentido original do termo "gênio" como sendo simplesmente um espírito de algum tipo, frequentemente sendo associado a algum dos elementos da natureza, das artes, vícios etc.
Características.
Na Terra, os jinni teriam adotado as míticas Montanhas Káf (que supostamente circundam o mundo) como seu lar adotivo. É dito que eles são feitos de ar e fogo e possuem a capacidade de assumir qualquer forma humana ou animal. Por isso, os jinni podem residir no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objecto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas etc. Na hierarquia sobrenatural, os jinni, embora inferiores aos anjos caídos das hordas de Lúcifer, são obstante extremamente fortes e astuciosos. Eles possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, mas estão livres de quaisquer restrições físicas.
Apesar do descrédito que foram recebendo ao longo da história, de alguns diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do Djinn. Na maioria dos casos citados na literatura e no folclore, contudo, eles se divertem em punir os seres humanos por quaisquer atos que considerem nocivos, e são assim responsabilizados por muitas moléstias e todos os tipos de acidentes. Todavia, quem conhecer os necessários procedimentos mágicos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio.
Tipos de Djinn.
Ghul: espíritos traiçoeiros que mudam de forma.
Ifrit: espíritos diabólicos.
Si'la: espíritos traiçoeiros de forma invariável.
Marid: espíritos benignos de forma variavel.
Shtriga.
A Shtriga (derivada do romano Strix),
segundo o folclore albanês, é uma bruxa vampírica que suga o sangue dos
bebês à noite enquanto dormem, e então se transforma em um inseto
voador (tradicionalmente uma traça, mosca ou abelha). Só a prórpia
Shtriga pode curar aqueles a quem havia drenado (frequentemente cuspindo
em suas bocas), e aqueles que não foram curados inevitavelmente adoecem
e morrem.
Como se proteger e destruir uma Shtriga.
Edith
Durham registrou vários métodos tradicionalmente considerados eficazes
para se defender da Shtriga. Uma cruz feita do osso de suínos pode ser
colocada na entrada de uma igreja no domingo de Páscoa, tornando
qualquer Shtriga que estiver lá dentro incapaz de sair. Elas poderiam
então ser capturadas e mortas na soleira da porta em que tentaria em vão
passar. Ela ainda registrou a história que diz que, depois de drenar o
sangue de sua vítima, a Shtriga geralmente vai para dentro de uma
floresta e o regurgita. Se uma moeda de prata for embebida nesse sangue
regurgitado e envolvido num pano, ela se torna um amuleto que oferece
proteção permanente contra qualquer Shtriga.Como reconhecer?
A Shtriga é frequentemente retratada como uma mulher com cabelos pretos e longos (às vezes vestindo uma capa) e um rosto terrivelmente desfigurado. Elas se recusam a comer qualquer coisa picante ou que contenha alho.
A entidade não deve ser confundida com a Strega da bruxaria italiana.
Em Supernatural.
O seriado de terror para TV Sobrenatural teve um episódio em que Dean acredita que uma Shtriga tenha atacado Sam durante a sua infância. A Shtriga só poderia ser morta por uma bala de bronze enquanto se alimentava de Spiritus Vitae, "Sopro Vital" em latim. A Shtriga se apresentava como um médico do hospital da cidade.
Trata-se do episódio 18 da primeira temporada, denominado no Brasil de Alguma Coisa Maligna (Something Wicked, no original).
Cão do Inferno.
Os
Cães do Inferno (Hellhounds) são cachorros sobrenaturais encontrados no
folclore. Uma grande variedade de cães demoníacos é bastante conhecida
nas lendas de todo o mundo.
As
características que têm sido atribuídas aos cães do inferno ao longo do
tempo, são elas: pele preta ou vermelha brilhante, olhos de fogo
amarelados ou vermelhos, super força ou velocidade, características
espectrais ou fantasmas (tais como teleporte e intangibilidade), mau
cheiro, ou às vezes até mesmo a capacidade de falar.
As
lendas que envolvem tais cães demoníacos dizem que se alguém olhar para
seus olhos três vezes, certamente irá morrer e ser levado para o
inferno, pois freqüentemente são associados ao Cérbero
(o cão de três cabeças que guarda o grande portão do inferno). Eles são
geralmente treinados a ficar de guarda nas entradas para o mundo dos
mortos como os cemitérios e necrópoles infernais, realizar tarefas
relacionadas com a vida após morte, ou o sobrenatural, tal como a caça
de almas perdidas ou vitimas de pacto com demônios.
Cães
do Inferno fazem também parte do folclore da Inglaterra onde são
conhecidos por Barghest, que aparecem para anunciar a morte, e são
descritos como cães negros, enormes, com grandes olhos vermelhos e
incandescentes, que têm a estranha capacidade de desaparecer em um
estalar de dedos. Há versões que dizem também que esses cães são
responsáveis por buscar a alma das pessoas que fazem pacto com o
demônio.
São seres sobrenaturais que costumam ser vistos em encruzilhadas, e são geralmente ligados ao inferno.
Relatos de Cães do Inferno surgem de vários lugares do mundo e não só na Inglaterra. Em um caso contado por Theodore Ebert, de Pottsville, na Pensilvânia, na década de 50 ele afirma que certa noite quando ainda era garoto, caminhava com alguns amigos pela estrada Seven Star e um grande cão negro apareceu do nada e ficou entre ele e o amigo. Quando foi acariciá-lo, ele desapareceu. Desapareceu em um estalar de dedos.
Em outros casos eles nem sempre são vistos como seres do mal. Na Grã-Bretanha, suas lendas contam que os cães negros apareciam às pessoas nas estradas para conduzir as mesmas, como um espírito protetor. Já na Inglaterra, ele surgia para ameaçar as pessoas ou somente para passar um prenúncio de morte.
Um dos relatos mais antigos sobre a aparição de um destes seres é contado no manuscrito francês Annales Franorum Regnum de 856 dC. Neste manuscrito é relatado que uma repentina escuridão envolveu uma igreja durante uma missa e que um grande e misterioso cão negro que soltava faísca pelos olhos apareceu e se pôs a inspecionar o recinto, como se procurasse por alguém ou alguma coisa, até que, desapareceu num piscar de olhos. Outro caso que estranhamente se passou também em uma igreja, aconteceu em 4 de Agosto de 1577, em Bongay, a cerca de Norwich, Inglaterra. Um manuscrito conta que durante uma tempestade um cão negro entrou na igreja e disparou correndo no corredor. O sombrio animal foi responsável pela morte de dois cidadãos que se encontravam no local e ainda queimou um terceiro.
Em Devorich na Inglaterra, numa noite de 1984 um homem em Devonshire, conta que avistou uma coisa preta e enorme quando andava de carro, parou bruscamente o carro e ela, à luz dos faróis, diminuiu o passo e andou na direção do carro. Diz que viu seus olhos claro feito o dia, eram verdes e vidrados, ela olhou bem na linha do capô, pois era daquela altura, e foi embora. Como uma luz que se apaga e não a viu mais. Diz que não é como um cachorro comum e que o deixou amedrontado.
Supernatural.
São seres sobrenaturais que costumam ser vistos em encruzilhadas, e são geralmente ligados ao inferno.
Relatos de Cães do Inferno surgem de vários lugares do mundo e não só na Inglaterra. Em um caso contado por Theodore Ebert, de Pottsville, na Pensilvânia, na década de 50 ele afirma que certa noite quando ainda era garoto, caminhava com alguns amigos pela estrada Seven Star e um grande cão negro apareceu do nada e ficou entre ele e o amigo. Quando foi acariciá-lo, ele desapareceu. Desapareceu em um estalar de dedos.
Em outros casos eles nem sempre são vistos como seres do mal. Na Grã-Bretanha, suas lendas contam que os cães negros apareciam às pessoas nas estradas para conduzir as mesmas, como um espírito protetor. Já na Inglaterra, ele surgia para ameaçar as pessoas ou somente para passar um prenúncio de morte.
Um dos relatos mais antigos sobre a aparição de um destes seres é contado no manuscrito francês Annales Franorum Regnum de 856 dC. Neste manuscrito é relatado que uma repentina escuridão envolveu uma igreja durante uma missa e que um grande e misterioso cão negro que soltava faísca pelos olhos apareceu e se pôs a inspecionar o recinto, como se procurasse por alguém ou alguma coisa, até que, desapareceu num piscar de olhos. Outro caso que estranhamente se passou também em uma igreja, aconteceu em 4 de Agosto de 1577, em Bongay, a cerca de Norwich, Inglaterra. Um manuscrito conta que durante uma tempestade um cão negro entrou na igreja e disparou correndo no corredor. O sombrio animal foi responsável pela morte de dois cidadãos que se encontravam no local e ainda queimou um terceiro.
Em Devorich na Inglaterra, numa noite de 1984 um homem em Devonshire, conta que avistou uma coisa preta e enorme quando andava de carro, parou bruscamente o carro e ela, à luz dos faróis, diminuiu o passo e andou na direção do carro. Diz que viu seus olhos claro feito o dia, eram verdes e vidrados, ela olhou bem na linha do capô, pois era daquela altura, e foi embora. Como uma luz que se apaga e não a viu mais. Diz que não é como um cachorro comum e que o deixou amedrontado.
Leviatã.
O Leviatã é
uma criatura, geralmente de grandes proporções, bastante comum no
imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências,
contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro
do Lago Ness.
No Antigo Testamento, a imagem do Leviatã é
retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41. Sua descrição
na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica
durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a
Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma
nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se
representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho
Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas
descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes
formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão
marinho, serpente e polvo (semelhante ao Krakken) também são bastante
comuns.
Na igreja.
O
Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do
Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros
aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de
indagações que revelam as características do monstro, tais como
"ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a
face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do
céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes
fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar,
as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a
lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze
pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo
40 do livro de Jó, aparece o Behemoth, vigoroso e musculoso animal
terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre.
Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são
entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de
barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que
Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha,
onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua
missão.
A
origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma
questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas
sagas, o leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da
saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às
diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na
Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os
relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938:
6).
Não
obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a
forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na
forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre
representado sob a forma de um hipopótamo.
Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:
"Debaixo
de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando
para o oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de
sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo
o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de
distância, na direção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista
incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos
dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de
fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal
como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve
vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o
negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria
de uma existência espiritual."
Conforme Jó 41:18-21, muitos também acreditam que o Leviatã pode ter sido um dragão:
18
Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são
como as pálpebras da alva. 19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo
saltam dela. 20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela
fervente, ou de uma grande caldeira. 21 O seu hálito faz incender os
carvões; e da sua boca sai fogo escarlate.
A
descrição no Livro Bíblico de Jó é hiperbólica. Sendo este livro
narrado de forma poética deve-se ponderar a interpretação literal dos
termos.
Supernatural.
Na
série, são poderosos monstros do sub-mundo, mais precisamente do
purgatório (local onde se localizam todos os monstros e criaturas sobre
humanas). Na série, o suposto ex-anjo Castiel abre um portal para o
purgatório para obter as almas existentes no mesmo, com a intenção de as
absorver e se tornar um novo Deus; porém, devido ao seu pouco
conhecimento sobre os riscos de executar o feito e falta de conhecimento
sobre os monstros, acaba absorvendo os poderosos Leviatãs juntamente
com todas as outras almas e ao expulsá-las de seu corpo não consegue
expulsar os Leviatãs que nele habitam.
Na
série aparecem como criaturas extremamente primitivas de um modo
literário, ou seja, foram criados antes de tudo na Terra. Deus os criou
antes mesmo de ter criados os anjos ou humanos, porém observou que não
eram o que desejava, então criou um lugar distante o suficiente dos
humanos para que os monstros o habitassem, o já citado, Purgatório.
Dragões.
Dragões ou
dragos, são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e
civilizações. São representados como animais de grandes dimensões,
normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a
imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes
mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Em
vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes,
como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em
suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes
em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais
diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão
distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada
cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes
sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Origem mítica.
Os Dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais ou mitos criados pela humanidade.
Muito
se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre
dragões em diversos lugares do mundo. Em geral, acredita-se que possam
ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e
outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes,
tomados por eles como ossos de dragões.
Por
terem formas relativamente grande, geralmente, é comum que estas
criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis lendários ou
deuses em grandes épicos que eram contados pelos povos antigos, mas esta
não é a situação em todos os mitos onde estão presentes. É comum também
que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação
do mundo ou o controle de fenômenos climáticos. Em qualquer forma, e em
qualquer papel mítico, no entanto, os dragões estão presentes em
milhares de culturas ao redor do mundo.
As
mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como
dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a.c., em pinturas
rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a
respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos,
já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente
eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e
eram vistos de forma positiva pelo povo.
Dragões na Bíblia.
Os dragões segundo a cultura cristã, são aqueles que mais influenciaram a nossa visão contemporânea dos dragões.
Muito
da visão dos cristãos a respeito de dragões é herdado das culturas do
oriente médio e do ocidente antigo, como uma relação bastante forte
entre os conceitos de dragão e serpente (muitos dragões da cultura
cristã são vistos como simples serpentes aladas, as vezes também com
patas), e a associação dos mesmos com o mal e o caos.
De acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,
no Antigo Testamento, dragões tipificam os inimigos do povo de Deus,
como em Ezequiel 29:3. Ao fazer isso, associa-se a ideia das mitologias
de povos próximos, para dar maior entendimento aos israelitas. É por
isso que a Septuaginta, na sua narrativa da história de Moisés, traduz
"serpente" por "dragão", para dar maior glória à ação de Deus.
Há ainda, no antigo testamento, no Livro de Jó 41:10-21, a seguinte descrição do Leviatã:
18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Dos seus narizes procede fumaça, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.
21 O seu hálito faz incender os carvões, e da sua boca sai uma chama.
18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Dos seus narizes procede fumaça, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.
21 O seu hálito faz incender os carvões, e da sua boca sai uma chama.
Em Isaías 30:6,
há citado um "áspide ardente voador", junto com outros animais, para
ilustrar a terra para onde os israelitas serão levados, pois o contexto
do capítulo é sobre a repreensão deles. No Novo Testamento, acha-se
apenas no Apocalipse de São João, utilizado como símbolo de satanás.
O Leviatã,
a serpente/crocodilo cuspidora de fumaça do livro de Jó, também é
considerado um dragão bíblico, embora não seja apresentado como um ser
maligno e sim como uma criação de YHWH (Jeová, nome de Deus). Os dragões
nas histórias da cristandade acabaram por adotar esta imagem de maldade
e crueldade, sendo como representações do mal e da destruição.
O
caso do mais célebre dragão cristão é aquele que foi morto por São
Jorge, que se banqueteava com jovens virgens até ser derrotado pelo
cavaleiro. Esta história também acabou dando origem a outro clássico
tema de histórias de fantasia: o nobre cavaleiro que enfrenta um vil
dragão para salvar uma princesa.
Dragões na alquimia.
Na
alquimia, o dragão expressa a manifestação do ser superior. Há quatro
dragões alquímicos; o Dragão do Ar, que é o Mercúrio dos Sábios; o
Dragão da Água, o Sal Harmônico; o Dragão do Fogo, o Enxofre dos Sábios;
e o Dragão da Terra, o Chumbo dos Sábios, o negrume. Além desses
elementos, o sangue do dragão é o ácido e o processo corrosivo do
trabalho alquímico. Esses quatro dragões são os quatro aspectos de
Lúcifer, o protótipo original do homem-anjo e do homem-besta em seu
aspecto primitivo, primordial e superior. O dragão alquímico, ou
Lúcifer, é o dragão iniciador da luz e das trevas que são elementos
unificados, resultando na consciência espiritual e na aquisição de
sabedoria (Sophia). Tal iniciação ocorre nos quatro Elementos alquímicos
que são parte do iniciado alquimista.
Segundo o escritor de filosofia oculta, o lusobrasileiro Adriano Camargo Monteiro,
em seu estudo de dracologia alquímica, o dragão é um hieróglifo dos
quatro elementos (Ar, Fogo, Água e Terra), assim como da matéria volátil
e da matéria densa, representados pelo dragão alado e pelo dragão sem
asas, respectivamente.
Como
criatura alada, o dragão luciférico representa os poderes do Elemento
Ar e a volatilização. É força expansiva, inteligência, pensamento,
liberdade, a expansão psicomental, a elevação espiritual. Como criatura
ígnea que é capaz de cuspir fogo, ele possui os poderes do Elemento
Fogo, a calcinação, a força radiante, a energia ígnea que cria e
destrói. É o aspecto que está relacionado à intuição espiritual que vem
como uma labareda, e à vontade espiritual. Como criatura escamosa
aquática, o dragão expressa os poderes do Elemento Água, a força fluente
e a dissolução da matéria. É o aspecto que simboliza as emoções
superiores, a alma, o inconsciente individual como fonte de
conhecimento. Como um ser terrestre que caminha sobre quatro patas e
habita em profundas cavernas, o dragão representa os poderes do Elemento
Terra, a força coesiva, a matéria e o corpo físico do alquimista.
Esses são os perfeitos dragões alquímicos luciféricos, manifestados no iniciado.
Dragões na modernidade.
Na
modernidade, os dragões se tornaram um símbolo atrativo para a
juventude. São criaturas poderosas que dão a ideia de força e controle,
ao mesmo tempo que a capacidade de voar remete à ideia de liberdade. O
dragão desenhado no estilo oriental é parte quase obrigatória
de logotipos de academias de artes marciais pelos motivos já citados e
pela sua ligação com a história dos países asiáticos onde estes esportes
surgiram.
Dragões
aparecem em várias histórias do gênero fantasia, desde O
Hobbit de J.R.R. Tolkien com o dragão Smaug, passando
por Conan de Robert E. Howard e chegando a filmes modernos como Reino de
Fogo, que descreve um futuro apocalíptico, no qual a humanidade foi
massacrada pelos répteis. O dragão considerado clássico foi imortalizado
principalmente pela figura de Smaug, em O Hobbit, livro de J. R. R.
Tolkien. Seguindo o conceito da cultura cristã ocidental, Smaug era um
dragão terrível e destruidor, que reunia grandes tesouros em seu covil
na Montanha Solitária. Por ter sido este o romance que praticamente
iniciou toda a tradição de literatura fantástica contemporânea, Smaug
acabou se tornando o estereótipo do dragão fantástico atual.
Outro conto de C.S. Lewis nas Crônicas de Nárnia, mais precisamente em A viagem do Peregrino da Alvorada,
conta-se de um dragão o qual Eustáquio encontra praticamente morto, e
com ele um tesouro magnífico, Eustáquio sendo muito ganacioso, pegou um
bracelete em meio ao magnífico tesouro, e dormiu na toca do Dragão.
Quando acordou no outro dia, pensou que o dragão estava vivo, ou que
havia outro dragão, porque ele mesmo tornara-se um dragão, e assim o
tesouro mostrara-se amaldiçoado. Aslam ajuda Eustáquio a voltar ao
normal, mostrando assim o contexto cristão da Crônica. Na história, não
explica-se o fato do dragão está morto.
Dando
continuidade à mitologia, J. K. Rowling insere dragões em diversos
livros de seu bruxo mundialmente célebre, Harry Potter. O livro em que a
autora deixa clara a existência atual destas criaturas é o primeiro
livro da série, intitulado "Harry Potter e a Pedra Filosofal". Nesta
obra, um dos personagens, Hagrid, ganha em um bar um ovo de dragão, algo
que ele sempre desejara. O ovo é chocado no fogo e, após um tempo, um
dragãozinho rompe a sua casca e recebe de Hagrid o nome de Norberto.
Norberto cresce e começa a criar problemas para Hagrid que, enfim, cede à
insistência de Harry e seus amigos e doa o dragão a Carlinhos, irmão
de Rony Weasley que estuda dragões na Romênia.
Dragões
são extremamente populares entre jogadores de RPG. Na verdade seu nome
mesmo aparece no título do primeiro jogo desse gênero - Dungeons and
Dragons. Dragões também são tema recorrente em jogos como Arkanun e RPG
Quest.
Os
dragões representam, em parte a liberdade e o poder que o Homem deseja
atingir. E ainda não se conseguiu explicar como é que a ideia de uma
criatura, com asas, sopro de fogo, escamas e potencialmente mágica, pode
chegar a culturas tão distantes e diferentes como a China Antiga ou os
maias e os astecas.
Cita-se na obra O ABISMO psicografada pelo médium Rafael Américo Ranieri
o termo "filhos do dragão" na narrativa onde seres horripilantes e com
aspectos disformes que perderam a forma humana moradores de locais
chamados de abismos e sub-abismos, intitulam-se filhos do dragão, pois
este seria como o governador deste local inferior.
Sopro de fogo.
O
sopro de fogo dos dragões seria teoricamente possível, caso seus
pulmões pudessem separar alguns dos gases que compõe o ar e se fossem de
um material tolerante ao calor. A centelha de ignição poderia ser
obtida da fricção de dois ossos ou pela ingestão de minerais, que
poderiam ser combinados quimicamente para gerar uma reação exotérmica.
Alguns
acreditam que as glandulas salivares dos dragões produzissem alguma
substância volátil que entrasse em combustão espontânea em contato com o
ar como o fósforo branco.
Esta teoria para a origem do Fogo dos Dragões foi explorada no filme Reino de Fogo (Reign of Fire), onde uma raça adormecida de dragões despertou após a escavação de uma nova linha de metrô em Londres.
Baseada
no princípio dos materiais pirofóricos, os dragões possuíam órgãos
produtores de líquidos reativos, separados em seus corpos e portanto
estáveis e seguros nessa condição, mas que se uniam em forma de jato
combustível quando desejado, á frente de suas bocas quando espirrados a
alta pressão por glândulas salivares especiais, se combinando numa
espécie de Napalm orgânico extremamente enérgico e inflamável.
Combinando
esta mistura com o sopro de ar de expiração rápida do animal, o
resultado se traduzia numa potente e longa chama capaz de incendiar e
destruir tudo em seu caminho.
Dragões no ciclo da herança.
Os
dragões existem desde sempre em alagaesia e diz-se que vão acabar com o
fim do mundo. Quando um elfo recém-chegado mata uma das suas crias,
estas raças entram numa guerra que dura 5 anos e só é travada quando
Bid'Daun eclode para Eragon e juntos convencem as raças a parar,
forjando um pacto. Assim nascem os Cavaleiros de Dragão. Os dragões
podem ter vários tamanhos, várias cores, maneiras de atacar e alimentos
diferentes, dependendo da descendência, habitat e do tipo. Há 2 tipos:
Selvagem, ou seja, não aceita ordens, pode ser feroz e faz o que bem lhe
apetece, ou Doméstico, ligado a um cavaleiro. São necessários 36 meses
para que o ovo possa eclodir, mas num dragão doméstico, ele espera no
ovo até que sinta que quem o tem nas mãos é a pessoa ideal para se
tornar seu cavaleiro. Ao primeiro toque entre ambos, forma-se uma marca
no cavaleiro- a Gedwëy ignasia. Seis meses é o tempo que demora até um
dragão ser adulto. Cavaleiro e dragão comunicam em pensamento. Só se
deve montar um dragão depois de ele ser adulto. Têm escamas, uma língua
que magoa e cospem fogo, e os seus pontos fracos são as asas, a barriga e
a garganta. São belos, altivos, inteligentes, mágicos, grandes,
poderosos e ferozes.Supernatural.
Atraído
pelo o ouro, os dragões tradicionalmente vivem em cavernas, mas em um
ambiente urbano vai procurar um lugar escuro isolado como um esgoto.
Eles podem voar e ter garras e asas de morcego, quando em sua forma
verdadeira. No entanto, eles se manifestam como seres humanos quando em
espaços pequenos. Eles podem gerar calor que pode alcançar temperaturas
elevadas o suficiente para flambar os seres humanos e até mesmo derreter
metal, com seu toque.Quando engajados em combate na sua forma humana, o calor que geram parece ser sua principal arma.
Eles não foram vistos por cerca de 700 anos.
Eles
só podem ser mortos com uma lâmina forjada com o sangue de um dragão,
Dr. Visyak especula que hajam apenas "5 ou 6 " destas espadas.
A fidelidade do Dragão fica com a mãe, quem eles a libertaram do Purgatório, com o sacrifício de uma virgem.
Fonte:http://avidasupernatural.blogspot.com.br